Uma sacola feita com milho e mandioca


Enquanto as sacolas plásticas são massacradas com acusações de serem uma ameaça ao meio ambiente, e são mesmo, porque demoram centenas de anos para se decompor, várias pesquisas são desenvolvidas buscando uma solução que não seja o radical e difícil fim dos saquinhos. Uma opção são as sacolas biodegradáveis, feitas de material orgânico que se decompõem no meio ambiente em poucos anos. Várias já estão sendo desenvolvidas, como as de amido.E já que uma sacola biodegradável não é grande novidade, uma engenheira de alimentos da Universidade de Campinas foi mais além. Farayde Matta Fakhouri fez uma tese de mestrado em que desenvolveu uma sacola biodegradável de milho e mandioca que também pode ser uma casca protetora de frutas.
O filme flexível, ou biofilme, que pode dar origem aos saquinhos pode se receber água em sua formulação assume a consistência de uma “calda” que pode ser usada para banhar frutas. A calda se fixa na superfície como uma casca fina e transparente e pode conservar a fruta por mais tempo. “Nos testes que fizemos, a uva protegida por essa película teve a sua vida de prateleira ampliada em 20 dias” diz Farayde. Como a calda é feita de amido e mandioca não há problemas em consumir as frutas com a falsa casca.
As sacolas de Farayade ainda não estão prontas para chegar nos mercados porque são mais frágeis que as convencionais, mas depois de algumas melhoras na fórmula elas poderão estar prontas em dois anos.
(Thaís Ferreira). Fonte: Blog do Planeta

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