Reino Unido quer incentivar avanço de carros elétricos com célula de hidrogênio País espera ter 1,6 milhão de veículos com a tecnologia em circulação até 2030

Toyota FCV-R conceito usa célula de hidrogênio
Órgãos governamentais e empresas trabalham no desenvolvimento de um amplo estudo para traçar um programa capaz de difundir o uso de veículos elétricos com células de hidrogênio no Reino Unido. Batizado deUKH2Mobility, o projeto pretende tornar a tecnologia viável para o consumidor da região, garantindo boa infraestrutura de abastecimento e oferta de combustível. 


Com o programa, a expectativa é de que mais de 1,6 milhão de carros com células de hidrogênio estejam em circulação no País até 2030. Além de fomentar o transporte mais ecológico, o UKH2Mobility pretende mostrar a nova tecnologia também como oportunidade de negócio.

Para impulsionar os veículos elétricos com célula de hidrogênio no Reino Unido, o programa elege alguns campos estratégicos. O primeiro deles é o consumidor. Ainda sem definir incentivos para alavancar as primeiras vendas, a expectativa é de que as primeiras unidades com a tecnologia cheguem ao mercado nos próximos três anos. A aposta é no interesse dos clientes adeptos das novidades mais ecológicas e apreciadores de inovações. Segundo o estudo, esse público corresponde a uma fatia superior a 10% dos compradores de carros novos.

Outra frente importante de atuação são os veículos. O objetivo é tornar a tecnologia viável para produção em larga escala e assim reduzir os custos. Dessa forma, há potencial para atingir volume anual de vendas de 300 mil carros com célula de hidrogênio.

A infraestrutura é outro ponto importante. O projeto pretende garantir a oferta de estações de recarga de hidrogênio, com foco inicial nas áreas com maior concentração de pessoas. O levantamento indica que o volume inicial de 65 postos seria suficiente para atender os primeiros carros vendidos. A intenção é acelerar o crescimento desta rede para mais 1,15 mil pontos.

Os envolvidos no projeto estimam que estas medidas para difundir o uso de carros a hidrogênio seriam capazes de reduzir em três milhões de toneladas anuais as emissões de CO2 em 2030. A substituição dos carros a diesel por modelos com a tecnologia poderá gerar economias de £ 100 milhões a £ 200 milhões (equivalente a entre US$ 157 milhões e US$ 314 milhões no câmbio atual) nos gastos causados pela piora da qualidade do ar.

A produção do combustível deverá ser feita com a menor geração de CO2 possível, mantendo ainda preços competitivos. A ideia é reduzir em 75% as emissões geradas no processo até 2030.

O relatório final da primeira fase do programa será publicado em março. Em seguida os envolvidos trabalharão na segunda etapa, que definirá as ações e as responsabilidades de cada organização participante. 

TOYOTA
A Toyota é uma das empresas envolvidas no UKH2Mobility, ao lado de companhias de energia e de hidrogênio. A montadora avalia que o avanço da tecnologia só acontecerá por meio de uma parceria como a feita no Reino Unido, que reúne governo e iniciativa privada. A montadora está empenhada no estudo e também no desenvolvimento de automóveis elétricos com célula de hidrogênio.

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