O conceito de reuso de água não é novo, havendo relatos de sua utilização desde a Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação. No entanto, a crescente demanda, devido ao acréscimo populacional e ao aumento do poder aquisitivo da população mundial dentre outros fatores, vem tornando este tema cada vez mais atual. É importante observar que as alterações climáticas e a poluição tendem a agravar ainda mais esse problema. Estima-se que já no ano de 2015 55% das cidades brasileiras tenham algum tipo de comprometimento no seu abastecimento de água.
O reuso permite grande economia de água através da utilização desta para finalidades em que não se faz necessário o atendimento aos padrões de potabilidade, como:
- Irrigação na agricultura; (desde que atenda a padrões específicos de qualidade)
- Irrigação de parques, escolas, vegetação, de estradas, campos de golfe, cemitérios, cinturões verdes, jardins residenciais;
- Uso industrial e reciclagem: água de resfriamento, alimentação de caldeiras, água de processos e construção pesada;
- Recarga de aquíferos, controle da intrusão salina;
- Usos ambientais: lagos, pântanos, aumenta de vazão dos rios, lagos para a pesca;
- Usos urbanos não potáveis: águas para combate a incêndio e descarga de vasos sanitários.
Atualmente, as chamadas construções verdes utilizam sistemas de captação e reuso da água da chuva. Esses sistemas permitem armazenar a água e utilizá-la de acordo com as necessidades da residência. Com a captação de água de chuva é possível economizar água potável, uma vez que serviços gerais como lavagem de quintal, carros, descargas em vasos sanitários podem ser feitos com a água armazenada. A figura abaixo mostra um sistema residencial de reaproveitamento de água pluviais.
Um brinde à nossa saúde!
Fonte: Engrenharia é:
