Já parou para pensar em como descartar corretamente vidrinhos de esmaltes? Mulheres que gostam de manter as unhas em dia sabem: muitas vezes os esmaltes não são usados até o final e são jogados fora.
O problema é que o produto é ofensivo ao meio ambiente e não deveria ser descartado no lixo comum. Alguns componentes usados na fabricação de esmaltes são tóxicos e podem contaminar água e solo.
Infelizmente, não existem iniciativas fortes das marcas fabricantes para recolher os vidrinhos e investir na destinação correta. No começo deste ano, a Risqué iniciou um projeto piloto para recolhimentos dos vidros, mas a ação acontece apenas em São Paulo.
Segundo Patrícia Peters, Diretora de Qualidade, Meio Ambiente e Assuntos Regulatórios Divisão Consumo da Hypermarcas, detentora da marca Risqué, o projeto está em fase de avaliação e deve ser expandido para outros locais. “Divulgaremos a lista de endereços quando tivermos novos locais confirmados”, adianta.
O coletor da Risqué tem formato de um vidro de esmalte gigante e fica na entrada da loja Ikesaki, no bairro da Liberdade, em São Paulo. Nele, são recolhidos esmaltes de todas as marcas. Patrícia explica que após a coleta, o material é encaminhado para a fábrica da Risqué. “Lá, unimos os vidrinhos recolhidos às embalagens que são resíduos da fabricação dos esmaltes. Em seguida, todo o material é encaminhado para a indústria cimenteira, onde é reprocessado, transformando-se em fonte de energia”.
Coletor de esmaltes Risqué
Ikesaki Liberdade
Rua Galvão Bueno , 37 – São Paulo
Fonte: Super Interessante