Além de criar uma estrutura visualmente marcante e eficiente, o projecto incorpora ainda espaços verdes ao ar livre que ajudam a purificar o ar e a compensar as emissões poluentes provenientes do tráfego aéreo.
Sabendo que “Amã é uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo”, os arquitectos inspiraram-se para criar um telhado em cúpula que remonta ao tecido flutuante de uma tenda. Embora seja esteticamente impressionante, a forma modular também serve a um propósito prático: vai permitir a futura expansão do aeroporto de uma capacidade de 3,5 milhões para 12 milhões de passageiros por ano até 2030.
As cúpulas, feitas de cimento, estendem-se pelas fachadas de vidro do edifício para proporcionar uma sombra adicional, enquanto a massa de betão térmica elevada ajuda a garantir uma temperatura constante em todo o terminal. A parte inferior das cúpulas apresenta padrões com relevo que fazem lembrar as veias de uma folha, enquanto as clarabóias em forma de lágrima, colocadas entre as cúpulas, ajudam a inundar a estrutura com luz natural.
Os espaços exteriores servem fins ambientais, sociais e estéticos. Com duas zonas de saída que se estendem a partir de ambos os lados do corpo central, a estrutura inclui ainda espaços verdes que ajudam a purificar o ar, além de fornecerem uma visão pacífica para quem está no interior.
O pátio de entrada do edifício está coberto de árvores, pequenos jardins e bancos, proporcionando aos viajantes um espaço agradável onde se despedir dos entes queridos.
Fonte: Green Savers
