Praticamente 70% das residências no Brasil ainda são iluminadas por lâmpadas incandescentes, que gastam mais energia do que o LED e as versões fluorescentes e ainda trazem mais impactos no meio ambiente. Os dados foram apurados por uma empresa do setor, a qual estimou que cerca de 300 milhões de unidades são vendidas a cada ano no país.
Embora a circulação ainda seja bem representativa, o número de lâmpadas incandescentes no Brasil caiu em comparação aos últimos treze anos: em 2000, o consumo médio registrado foi de 500 milhões de lâmpadas por ano. Com o programa brasileiro de erradicação das incandescentes, a tendência é o número cair mais ainda: desde junho deste ano, foi proibida a venda das lâmpadas de 150W. Em 2014, será a vez do fim das de 100W, em junho de 2015 as de 60W e, as últimas, em 2016, de 40W.
De acordo com Gilberto Grosso, representante da Avant, empresa que elaborou o levantamento, já é possível observar que as incandescentes vêm perdendo seu espaço cada vez mais. “O aumento do uso das lâmpadas econômicas começou efetivamente em 2001, quando o Brasil viveu o seu apagão de energia elétrica. Hoje, cerca de 190 milhões de compactas fluorescentes são vendidas por ano, gerando uma redução de até 80% nos gastos de energia. E a tendência é de crescimento dessas vendas, à medida que as incandescentes forem saindo de cena”, explica Grosso.
Uma das alternativas mais eficientes de iluminação é o LED – mesmo que os custos iniciais sejam maiores, estima-se que em dez anos a economia gerada seja suficiente para pagar o investimento. Estas lâmpadas também quase não demandam manutenção, e, gastam pouca energia, suas emissões de carbono são consideravelmente reduzidas.