7 informações sobre o lixo electrónico e Agbogbloshie, em Gana: a maior lixeira mundial de produtos electrónic

7 informações sobre o lixo electrónico

1.Uma placa de circuito de um computador pode conter ouro, cadmio, cobre, ferro, tântalo, molibdénio, paládio, cobalto, chumbo, níquel, platina, zinco, prata, estanho, cério, antimónio, lantânio e mercúrio.

2.Um chip de um smartphone pode conter até 60 elementos químicos

3.A China fabricou 1,18 mil milhões de celulares em 2012

4.Os Estados Unidos desfizeram-se de 258,2 milhões de computadores, televisões e telemóveis em 2010. Cada americano é responsável, em média, por 29,8 Kg de lixo tecnológico, os Chineses por 5,4 Kg e o Reino Unido por 21,82 Kg

5.O volume total anual de lixo electrónico deverá aumentar em 33% para 65,4 milhões de toneladas em 2017

6.O nível mais baixo de lixo electrónico gerado por pessoa pertence à República Democrática do Congo (0,21 Kg) e ao Burkina Faso (0,81 Kg)

7.Em 2017 deverão existir 10 mil milhões de dispositivos móveis com ligação à internet

Leitores de VHS, gravadores de cassetes, computadores dos anos 1980 e 1990, máquinas de costura velhas, frigoríficos, microondas acumulam-se em montes até se perderem de vista. Este é o cenário em Agbogbloshie, no Gana, onde fica localizada a maior lixeira mundial de produtos electrónicos.


Quem se desfaz dos velhos electrodomésticos e aparelhos electrónicos obsoletos espera que o seu lixo seja propriamente reciclado – no caso daqueles que deixam este tipo de lixo no local correcto. Contudo, a maior parte deste tipo de lixo – que contém químicos tóxicos – mesmo que seja passível de reciclagem, a sua reutilização tem um elevado custo. Como resultado, as lixeiras ilegais para este tipo de produtos têm-se tornado num negócio lucrativo.

O fotógrafo Kevin McElvaney documentou o local, mostrando o lixo que chega dos quatro cantos do mundo e as pessoas que tentam ganhar a vida a revolver o lixo. Agbogbloshie atrai homens, mulheres e crianças que vasculham e partem os velhos electrodomésticos para retirar o metal, especialmente o cobre, que posteriormente vendem. Queimaduras, ferimentos não tratados, problemas de visão, problemas pulmonares e de costas são alguns dos problemas de saúde que acompanham outras condições crónicas, como a náusea, anorexia, dores de cabeça e problemas respiratórios. A maior parte dos trabalhadores acaba por morrer de cancro, ainda muito novos.

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