Atum radioativo é descoberto na costa norte-americana

Se você é apreciador de sushi, tenha cuidado. Investigadores do College of Earth, Ocean e Atmospheric Sciences, da universidade do Oregon, acabaram de descobrir radioatividade de Fukushima num atum que migrou do Japão para o noroeste do Pacífico, perto da costa norte-americana.

De acordo com os cientistas, a quantidade de radioatividade é insuficiente para causar dano à saúde humana mas, ainda assim, permite-nos perceber que a tragédia nuclear de Fukushima continua bem presente na biodiversidade, impactando a vida de milhões de seres vivos.

Os atuns migram do Japão para o noroeste Pacífico, consumindo peixes neste trajeto e permitindo que as toxinas destes peixes se alojem naqueles. Por isso, o atum é o peixe ideal para pesquisar a radiação.

De acordo com o cientista Jason Phillips, que coordena este estudo, não havia grandes suspeitas de níveis elevados de radioatividade nos atuns, o que acabou por ser verdade, mas é importante perceber quais os padrões de migração dos peixes afetados.

Os pesquisadores acrescentaram que o nível de radiação encontrado naqueles peixes é insignificante e apenas uma pequena fracção da média da radiação à qual os humanos são expostos todos os dias. Ainda assim, eles queriam garantir que as pessoas estavam informadas da presença de radioactividade no que comem.


Por outro lado, as investigações no noroeste Pacífico vão continuar nas próximas semanas e meses, avançou o Oregon Sea Grant, da universidade homónima, que está responsável pelo projeto.

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