Embrapa e Pnud implementam projeto de conservação em comunidades tradicionais



Preservar a biodiversidade brasileira, além de fortalecer e incentivar o modo de vida de comunidades tradicionais. Esse são os principais objetivos de um projeto lançado no final de setembro por representantes da Embrapa, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

Batizada de “Integração da conservação da biodiversidade e uso sustentável nas práticas de produção de produtos florestais não madeireiros e sistemas agroflorestais em paisagens florestais de usos múltiplos de alto valor para a conservação”, a iniciativa, financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente, será desenvolvida nos biomas Amazônia, Caatinga e Cerrado.

O projeto também pretende desenvolver tecnologias que permitam explorar o meio ambiente de forma sustentável, fomentar a economia local e capacitar profissionais
O projeto tem duração prevista de cinco anos e atuará em territórios com alta biodiversidade, baixo IDH e onde há presença de comunidades agroextrativistas e agricultura familiar, além da atuação da Embrapa. “Esta é uma data muito especial porque, no final de semana, as lideranças de todos os países aprovaram uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. E esse projeto é desenvolvimento sustentável puro”, declarou o então representante residente do Pnud, Jorge Chediek na cerimônia.

Ampliar a atuação
Segundo o pesquisador e gestor do projeto, Aldicir Escariot, ampliar a atuação de agroextrativistas será fundamental para o processo, uma vez que dominam a aplicação do uso sustentável e entendem a importância de se conservar a biodiversidade brasileira, construindo um modelo baseado nas necessidades locais. Além disso, será possível gerar oportunidades para famílias que vivem no campo, assegurando e fortalecendo seus modos de vida e reduzindo desigualdades sociais.


O projeto também pretende desenvolver tecnologias que permitam explorar o meio ambiente de forma sustentável, fomentar a economia local e capacitar profissionais. A produção de conhecimento sobre o tema será outro resultado de grande relevância devido à escassez de informações, que serão disponibilizadas em plataforma online. Tais informações também darão suporte ao desenvolvimento de políticas públicas para uso sustentável da biodiversidade, questão fundamental para Escariot. “É uma estratégia duradoura, que pode ser expandida para outros territórios do Brasil, com impactos muito mais significativos”.
Fonte: EcoD

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