Brasil visa a 10ª posição no ranking mundial de energia eólica







O Brasil tem grande potencial para a produção de energia eólica. As condições naturais privilegiadas e o investimento que o país tem atraído renderam a 20ª posição no ranking mundial de produtores de energia através dos ventos. Mas, o cenário pode ser ainda melhor. Em apenas um ano poderemos saltar para a 10ª posição.
A empresa Fhurländer, fabricante alemã de aerogeradores, irá produzir 39% das torres e aerogeradores no Ceará l Foto: Fhurländer
A projeção foi feita pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante o evento Brazil Wind Energy Conference 2012, Segundo ele, é necessário apenas que o Brasil repita os investimentos feitos em 2011, para que alcance o Top 10 dos produtores mundiais de energia eólica.
Este modelo é o segundo mais eficiente no Brasil, atrás apenas da produção hidrelétrica. Por isso, o país já comercializou sei mil megawatts de energia eólica nos últimos leilões. Já estão em fase de construção os parques responsáveis por gerar 1,2 mil MW.
Para Tolmasquim, o setor energético brasileiro é uma das áreas com as quais o governo não precisa se preocupar. O potencial brasileiro foi reforçado na fala de Elbia Melo, presidente-executiva da Abeeólica, que afirmou um crescimento de 12% ao ano, na produção eólica.
“Os ventos brasileiros são um dos melhores do mundo. Além de aumentarem o potencial de produção de energia elétrica, se mantivermos a produção de energia eólica, reduziremos a emissão de CO2 em 51% até 2020”, completou Elbia.
Bons ventos que vêm do Nordeste
O nordeste brasileiro é uma das regiões com maior potencial eólico no país. Um dos destaques é o estado do Ceará, que através de uma parceria com a Fhurländer, fabricante alemã de aerogeradores, irá produzir 39% das torres e aerogeradores usadas no estado.
A fábrica teve as obras iniciadas na última terça-feira (3) e deve começar a funcionar em 2013. Com a produção feita localmente, o estado nordestino irá reduzir de 60% para 21% a quantidade de equipamentos importados, durante os próximos quatro anos. 

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