Reciclagem de carcaças e peças de carros ganha importância no Brasil


Seguradora cria projeto para dar destino inteligente a veículos avariados. Em três anos, foram recolhidas cinco mil toneladas de resíduos.


Paraíso das montadoras, o Brasil é um dos países que mais fabricam e consomem carros no mundo. Oficialmente, são mais de 41 milhões de veículos emplacados, mas não há controle sobre os que saem de circulação.
No entanto, a destinação inteligente de carcaças e peças avariadas começa a ganhar importância. Há três anos, uma seguradora criou um projeto que obrigou as oficinas a informar tudo o que deveria ser descartado como lixo.
“O processo de reparação gera uma quantidade significativa de peças, que fazem um volume grande. As oficinas credenciadas foram parceiras na criação de um programa que fizesse com que as peças deixassem de ocupar espaço nas oficinas e tivessem destinação correta”, explica Fernando Cheade, diretor de automóveis da Bradesco Seguros.
A seguradora tem 1,8 milhão de veículos. Por mês, ela recebe 20 mil pedidos de reparo e registra 6 mil perdas totais, gerando 170 toneladas de resíduos. Desde que o projeto foi criado, já foram recolhidas 5 mil toneladas. “É um processo que visa fazer com que esse produto não polua o meio ambiente”, diz Cheade.
Com a política nacional de resíduos sólidos, a responsabilidade de encontrar destinação correta para o lixo é do fabricante. “Ele começa a pensar desde o início do produto, utilizando materiais mais propícios ao retorno à cadeia e se responsabilizando por materiais que não têm processo de reciclagem”, afirma Gustavo Pires, sócio-diretor da Ecopalace, empresa que recicla carcaças e peças automotivas.
Fonte: G1

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