As alterações climáticas já estão a afectar todas as regiões da Europa, mas metade dos 32 países que pertencem à Agência Europeia do Ambiente (AEA) ainda não tem um plano para as combater.
“A adaptação está relacionada com novas formas de pensar e lidar com os riscos e perigos, incertezas e complexidade. Os europeus vão ter de cooperar, aprender uns com os outros e investir nas transformações que são precisas, a longo prazo, para suster o nosso bem-estar”, explicou Jacqueline McGlade, directora-executiva da AEA.
O relatório recomenda a combinação de várias medidas – algumas “cinzentas”, como os projectos tecnológicos e de engenharia -, outras “verdes”, ligadas aos ecossistemas e natureza, e as chamadas medidas “suaves”: políticas que mudam as abordagens dos Governos. Os projectos de integração mais eficientes combinam duas ou mais abordagens diferentes, sugere o relatório.
O estudo dá o exemplo da costa mediterrânea francesa, que utiliza uma abordagem que considera as alterações climáticas, turismo, e biodiversidade. Em áreas urbanas, os espaços verdes e corpos de água trabalham em conjunto com design de edifícios para reduzir o risco de ondas de calor.
Outro dos países que está a trabalhar em estratégias de adaptação é a Espanha. Em Barcelona, os projectos “cinzentos” trabalham com outras iniciativas “suaves”, como incentivos para reduzir o consumo de água, para diminuir os impactos de secas prolongadas.
Leia o relatório publicado hoje (em inglês) e descubra que países e cidades estão a liderar, na Europa, a adaptação às alterações climáticas.
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Fonte: Green Savers