O projeto WiFi Livre SP, inicialmente Praças Digitais, da
Prefeitura de São Paulo, deve estar instalado em 120 praças, além de 15 parques
e um centro cultural, até o final do primeiro semestre de 2014. O programa irá
fornecer internet de 512 kbit/s, com acesso livre e irrestrito, em praças
públicas da cidade.
Com um custo global de aproximadamente R$ 38 milhões para
três anos de funcionamento, o WiFi Livre SP passou por audiências públicas para
consultar e definir os parâmetros legais e a localização dos pontos de
internet. Além disso, a concorrência entre empresas que irão construir e
administrar a rede fez com o que preço final do projeto fosse cerca de um terço
do estimado originalmente, segundo Daniel Astone, coordenador do projeto e
assessor da Prefeitura. As empresas responsáveis são a Ziva (Zona Norte, Oeste
e Sul) e a WCF (Centro e Zona Leste).
Astone afirma ainda que hoje estuda-se a possibilidade de
ampliação do acesso à internet para equipamentos públicos localizados no
entorno das praças digitais.
Como usar?
Como Usar? O contrato da concessão garante a neutralidade da rede
– ou seja, todos os conteúdos trafegarão na mesma velocidade -, assim como o
direito a total privacidade do usuário. O acesso é livre, não tem limite de
banda e não requer login. Para acessá-lo, basta abrir o navegador desejado e
depois escolher os aplicativos e sites que pretende visitar. Clique aqui para
conferir a lista de praças e parques que disponibilizarão o serviço.
Atualmente, cinco praças já estão em estágio avançado e
aguardam apenas a ligação da rede elétrica, são elas: Praça do Campo Limpo,
Praça Floriano Peixoto, Praça Benedito Calixto, Largo do Japonês e Largo de
Moema. Até o final do semestre, todas devem estar no ar: “Se não estiver, será
algo residual, causado por problemas localizados”, garante. Nas regiões mais
afastadas, a conexão deve ser por rádio, enquanto no centro será por fibra
ótica, mas não deve haver variação na velocidade oferecida.
“A velocidade que estamos disponibilizando será maior do que
a maior parte dos provedores consegue realizar nas periferias.”, estima Astone,
revelando que, além da inclusão digital, uma das expectativas do projeto é
aumentar a ocupação do espaço público.
“É uma atualização dos telecentros, onde o poder público
oferecia um computador e uma sala. Agora o que é ofertado é a cidade e as
pessoas podem fazer o que quiserem: iniciativas de cultura digital, exibição de
filmes, aulas públicas”, afirma o coordenador. Para além disso, o WiFi Livre SP
também pretende instalar mobiliário urbano nessas praças, como tomadas,
cadeiras, bancos, mesas e cobertura para os usuários.
A total extensão do impacto do programa será avaliada por
uma equipe de pesquisadores de graduação, mestrado e doutorado da Universidade
Federal do ABC, que receberão bolsas para pesquisar a implementação do projeto.
Fonte: Portal Aprendiz