A indústria europeia de bicicletas já criou 655.000 empregos
nos últimos anos, nas áreas do fabrico dos equipamentos, turismo, retalho,
infra-estruturas e serviços. Segundo o Grist,
ela empregou mais pessoas, nos últimos anos, que o sector mineiro – 615.000
empregos – e do aço – 350.000 empregos.
Segundo um estudo encomendado pela Federação Europeia de Ciclismo,
este número poderá chegar a milhões de empregos até 2020, ou seja, a indústria
da bicicleta poderá superar a automóvel dentro de cinco anos – será mesmo
possível?
Curiosamente, é o turismo ligado à bicicleta – desde os
hotéis e restaurantes – que contribui para a maior parte destes empregos:
524.000. O sector do retalho “só” emprega 80.000 pessoas, de acordo com o
estudo.
O relatório evidencia também os benefícios das bicicletas
para os negócios locais. “O ciclismo contribui provavelmente mais para a
economia local do que outros modos de transporte, [uma vez que] os ciclistas
vão mais a lojas locais, restaurantes e cafés que os utilizadores de outros
tipos de transporte”, assegura o estudo.
Fonte: Green Savers