A
empresa alemã Hugo Boss anunciou que deixará de utilizar peles de animas nas
suas coleção, uma medida que entrará em vigor já na temporada de Outono/Inverno
de 2016.
A
decisão da marca resultou de uma pesquisa realizada entre os seus clientes, que
demonstrou a preocupação dos consumidores com a sustentabilidade e,
especificamente, com o tratamento que as marcas dão aos animais.
“Os
consumidores de hoje em dia são de uma geração que está a reavaliar os seus
valores éticos e fundamentais”, explicou à imprensa internacional Bernd Keller,
um dos diretores da marca. “Queremos incluir essa geração nos clientes da Hugo
Boss. Com os nossos produtos, demonstramos que é possível ser diferenciado e
luxuoso, levando em conta questões éticas e ambientais,” revela o relatório de
sustentabilidade da marca.
Hugo
Boss junta-se a nomes como Zara, Tommy Hilfiger, Calvin Klein e Stella
McCartney, que já aderiram totalmente às peles sintéticas, contribuindo para
que os animais deixem de ser torturados e mortos em nome da moda.
Contatada
pelo Ecorazzi,
Claire Bass, diretora executiva da organização Humane Society do Reino Unido,
explicou que “o compromisso da marca é uma mensagem poderosa para outras marcas
de luxo, de que a crueldade contra animais nunca é elegante.” A Humane Society
faz parte da Fur Free Alliance, que se reuniu com Hugo Boss para discutir sua
política de uso de peles.
“Hugo
Boss assumiu uma liderança no mundo da moda, ao se posicionar contra a
crueldade e eliminar o uso de peles em suas coleções”, explicou John Vinding,
presidente da Fur Free Alliance.
Fonte: Green Savers