Situado
no condado de Ruichang, na China, o centro comercial Orquídeas de Madeira
pretende ser uma resposta do país asiático à crescente migração de cidadãos das
zonas rurais para a cidade, o que contribui para aumento dos níveis de poluição
e escassez de recursos. É, sobretudo, a prova de que a construção sustentável
pode ser uma aposta de grandes empreendimentos.
Situado
entre o Monte Lu, que é Património Mundial da Unesco, e o lago Poyang, o
complexo vai incluir uma área comercial, uma livraria pública, um centro
desportivo, lojas de alimentos orgânicos e um mercado de agricultores. Segundo
o Gizmag,
a sua edificação tem como pano de fundo uma perspectiva de eficiência e
sustentabilidade ambiental para promover a responsabilidade e o desenvolvimento
desta região.
Entre
as várias medidas implementadas destaque para uma estrutura que vai reduzir o
movimento de veículos na área envolvente e dar prioridade à circulação
pedestre. Em simultâneo um “panorama proativo” é estabelecido através de
praças, ruas, pátios e zonas de estacionamento que formam uma rede informal e
contribuem para capturar água através de uma espécie de “jardins de chuva”. A
água é posteriormente absorvida por sistemas de bio-filtração antes de ser
libertada numa rede de drenagem mais ampla.
Um
sistema passivo de aquecimento e arrefecimento geotérmico será também
construído no complexo, assim como coberturas fotovoltaicas orientadas para
sul, aproveitando a exposição solar e condensando-a às obrigações energéticas
do edifício.
O
topo da estrutura servirá de continuação do espaço público, com a integração de
um jardim com alimentos cultivados e parques de lazer para as crianças desfrutarem.
O interior terá vários jardins e espaços com grande luminosidade. Promovido
pela Huayan Cultural Investment Company, o projeto foi desenhado pela Vincent Callebaut Architecture em
parceria com a Chetwoods Architects.
Fonte: Green Savers