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Após um período de renovação de oito meses, o museu Biesbosch na Holanda foi reaberto ao público. A instituição foi transformada e ampliada pelo estúdio Marco Vermeulen com uma nova ala coberta por um enorme telhado verde que abriga um restaurante e espaço de exposições temporárias de arte contemporânea. A exposição permanente que explica o desenvolvimento histórico da região foi renovada pelo estúdio Joyce langezaal.
O belíssimo museu Biesboch está localizado perto da cidade holandesa de Dordrecht, a terra em torno do edifício do museu existente foi removido, transformando o local em uma ilha artificial. O projeto foi desenvolvido em resposta às preocupações de segurança, com a área convertida em zona de retenção de água como parte de um programa nacional de segurança.
O museu Biesboch antes da reforma.
Com a reforma ele foi ampliado e ganhou enormes janelas de vidro e um belíssimo telhado verde.
A moderna estrutura hexagonal dos pavilhões originais do museu foi mantida, com a adição de uma nova ala de mil metros quadrados ao lado sul-ocidental do edifício. A extensão abriga um restaurante orgânico que oferece vista para a paisagem adjacente, bem como espaço da galeria para exposições temporárias. Enquanto isso, a estrutura existente abriga a exposição permanente, uma biblioteca, um teatro multiuso, área de entrada e a loja do museu.
Ambas as antigas e novas seções do museu estão rodeadas por trabalhos de terraplenagem e cobertas com um telhado verde de gramas e ervas. O telhado foi projetado para agregar valor ecológico e como um objeto escultórico que une a arte e a natureza, e ao mesmo tempo, manifesta a paisagem da região dentro do museu através das enormes janelas de vidro. Uma dobra no teto dá lugar a uma trilha de montanha e um posto de vigia.
Com a instalação de telhados verdes na reforma sustentável,
além de integrarem totalmente a edificação à paisagem, ajudam a amenizar a
temperatura interna, melhorando a eficiência energética do edifício. Os
visitantes também podem passear por elas através de passarelas que levam à um
mirante que permite a vista ao redor do parque.
O esgoto sanitário é
purificado com plantas chamadas Salgueiro que tem o poder de absorver os
poluentes da água e transformar em matéria orgânica. Depois de tratada a água é
descarregada nas águas ao redor do museu que deságua no rio. Quando os
salgueiros secam a madeira pode ser utilizada como combustível no fogão de
biomassa ou para outros fins.
Imagens: Ronald Tilleman
Fonte: nomadesdigitais