Os
cidadãos indianos atiram para o lixo cerca de 120 mil milhões de talheres de
plástico por ano, um número escandaloso para o ambiente e que levou Narayana
Peesapaty a desenvolver um conjunto de talheres a partir de painço, arroz e
trigo – ou seja, são comestíveis. Caso os talheres não sejam ingeridos, eles
são biodegradáveis e em pouco tempo desaparecem da face da terra.
Através
da marca Bakeys,
Peesapaty já vendeu 1,5 milhões de talheres comestíveis, tendo lançado uma
campanha no site de financiamento colectivo Kickstarter para expandir a marca para outros locais do
Planeta. A campanha foi um sucesso e angariou seis vezes mais do que o
valor inicial pedido – €18.000 –, numa altura em que ainda faltam 18
dias para terminar o financiamento.
Os
utensílios da Bakeys podem durar até 20 minutos quando em contato com líquidos
quentes, como sopa, e têm sabores: gengibre-canela, gengibre-alho, cominhos,
pimenta-preta, menta-gengibre, aipo e cenoura-beterraba.
A
marca fabrica também talheres sem sabores para clientes comerciais, sendo que,
nas prateleiras dos supermercados ou nos armazéns, os talheres têm um ciclo de
vida de dois anos. Até agora, a Bakeys só produziu colheres, no entanto, elas
são livres de organismos geneticamente modificados (OGM) e 100% vegan.
Com
o dinheiro angariado pelo Kickstarter, avança o Inhabitat, Peesapaty vai expandir as operações e
aumentar a produção. A empresa está a ultimar o lançamento de uma fábrica que
poderá criar 800.000 talheres comestíveis por dia e começar a desenvolver
outros utensílios – facas e garfos.
Com
um investimento de apenas €9, no Kickstarter, a Bakeys vai entregar 100
colheres comestíveis. Uma invenção que pode – verdadeiramente – revolucionar a
forma como olhamos para os talheres de plástico ou bambu. A curto ou médio
prazo, nos países em desenvolvimento mas também no primeiro mundo.
Fonte: Green Savers