As autoridades norte-americanas
estão comprando animais robotizados para ajudarem a identificar caçadores
furtivos, que são atraídos pelo próprio animal. Os animais são colocados em
zonas onde a caça é ilegal e, segundo explica o Washington Post, funcionam como
“agentes infiltrados” para apanhar caçadores.
Robô servindo de isca para pegar caçadores ilegais
De acordo com o Washington
Post, as agências governamentais ligadas ao ambiente e vida selvagem
têm adquirido, sobretudo, veados, lobos, perus, alces, raposas e ursos. Os
robô-animais são produzidos de acordo com o processo de taxidermia habitual,
recebendo vários motores na zona do pescoço, orelhas, caudas e pernas, para
simularem movimentos realistas.
O ponto de partida desta táctica
é uma denúncia de caça numa área onde é proibido fazê-lo. Depois, agentes de
uma agência norte-americana colocam o robô-animal à solta e escondem-se numa
carrinha, num local perto, ou nos arbustos, sem nunca perderem o animal de
vista. Através de um comando, eles conseguem mexer a cabeça, cauda ou pernas do
bicho – em breve, também o poderão fazer a partir de uma app específico.
Polícia Florestal americana de tocaia
Um dos óbices da massificação
desta estratégia em todo o mundo é o custo dos animais, entre €640 e €4.400. Na
verdade, estes valores são proibitivos, inclusive, para as próprias entidades
norte-americanas, que contam com a ajuda de ONG como a Humane Society WildlifeLand Trust, que tem doado várias destas réplicas.
Em breve, avança o Washington
Post, a empresa Robotic Decoys, uma das fabricantes destes animais, pretende
construir rinocerontes para ajudar a resolver o problema da caça furtiva destes
animais ameaçados.
Fonte: Greeen Savers