Foto: FEAG Comunicação
O Projeto Própolis – Polímeros
para inclusão social – é uma ação interdisciplinar que visa à
busca de inovações e desafios tecnológicos e sociais, trata-se de uma
parceria da Instituição Social Ramacrisna com a Una, Uni-BH, UFMG e CDI.
Atualmente no mercado os
coletores solares são produzidos com cobre, o que encarece o preço final
do produto. Através de algumas pesquisas do Laboratório de Polímeros da UFMG,
sob a coordenação da professora Maria Elisa Scarpelli, foram realizados diversos
estudos para chegar à tecnologia ideal para o reaproveitamento dos resíduos
plásticos.
O projeto trata do problema da
destinação do material plástico de resíduos eletroeletrônicos que serão
utilizados no processo produtivo do produto em Empreendimentos Sociais. No
caso do aquecedor solar com lixo eletrônico ocorre uma importante inversão
na cadeia da reciclagem, pois o novo produto agrega valor adicional ao
processo, produzindo energia térmica. Nas residências, por exemplo,
possibilitará a substituição de chuveiros elétricos, intensivamente utilizados
no país e com participação significativa na geração do pico de demanda de
energia elétrica que obriga investimentos continuados na geração, transmissão e
distribuição de energia.
Benefícios ambientais do
projeto:
– Inversão na cadeia da
reciclagem, porque o novo produto (aquecedor solar) agrega valor adicional ao
processo, produzindo energia térmica.
– Benefícios ambientais inerentes
à gestão e ao aproveitamento de resíduos.
– Conscientização ambiental do
público alvo direto e indireto do projeto.
– Economia de energia elétrica
através do uso do coletor solar.
– Reutilização de material de difícil descarte
como polímeros.
Benefícios sociais do projeto:
– Qualificação profissional de
jovens, geração de emprego e renda e desenvolvimento sustentável (econômico)
das famílias nas comunidades beneficiadas
– Redução de custo do produto
para o usuário final, decorrente da participação de matéria prima reciclada.
– Em parceria com o Rotary
Clube Belo Horizonte Liberdade a Tecnologia Social resultante do Projeto
Própolis será replicada em países em desenvolvimento da África e na Ásia.
Fonte: SustentArqui