
A descida dos custos associados à
produção de energias renováveis e políticas favoráveis à sua expansão criaram
condições para esta indústria crescer mais do que o previsto. A Agência
Internacional de Energia diz que até 2021 este sector vai expandir muito para
lá do que se esperava.
De acordo com o relatório anual
da Agência Internacional de Energia (AIE),
agora divulgado, as energias renováveis (como a solar e a eólica) vão
ultrapassar as projeções mais otimistas relativamente à sua expansão.
Ao contrário do que se esperava,
o mundo tornou-se receptivo à ideia de substituir progressivamente as fontes
tradicionais de energia, por alternativas não poluentes mais depressa do que se
supunha.
A pressão provocada pelas
consequências já muito perceptíveis das emissões de CO2 no ambiente e a descida
dos custos de produção energia limpa são o motor deste crescimento. Segundo a
AIE, as energias renováveis representarão 28% da produção de eletricidade
mundial, contra 23% no final de 2015, ano que registou máximos em termos de
investimento e de implantação.
Esta agência internacional estima
que em cinco anos, os custos da energia solar deverão baixar 25% e os da eólica
em terra (‘onshore’) 15%. Apesar do rendimento das energias renováveis ser mais
fraco do que o das fósseis ou nucleares, calcula-se que vão gerar em 2021 “o
equivalente à atual produção de eletricidade dos Estados Unidos e da União
Europeia juntas”, refere o relatório.
Fonte: Green Savers