
Crédito: Divulgação
O escritório Forward ThinkingArchitecture está desenvolvendo um projeto de fazendas flutuantes: o SFF. A
proposta é desenvolver construções sustentáveis usadas para o plantio em alto
mar ou em áreas alagadas próximas aos grandes centros urbanos. O modelo usa
energia solar para o abastecimento e utiliza duas técnicas: plantio hidropônico
e aquicultura, que permite a produção de peixes.
Já há fazendas deste tipo em
antigos galpões dentro das cidades, mas o projeto criado pelo escritório propõe
uma solução para a falta de espaço para novas construções em áreas
metropolitanas. Segundo o site
Ciclovivo, a estrutura teria uma área total de 209 mil metros quadrados,
dividido em módulos. O formato também permite que outros tipos de produção,
como frutos do mar, frango, ovos, algas e cogumelos sejam agregados ao
complexo.
O portal Ciclovivo explica que a
fazenda flutuante é dividida em três andares. No primeiro deles estão os pontos
de água, incluindo as piscinas usadas para a aquicultura, armazenamento, usina
de dessalinização e central de embalagens. O segundo andar abriga a estufa
hidropônica, o sistema de irrigação e a central de controle do microclima. No
último nível está a usina fotovoltaica, que transforma todo o potencial
absorvido em eletricidade.
O prédio é sustentável. A construção
tem grandes aberturas para a passagem da luminosidade natural e sistema de
captação da água de chuva. Outras soluções foram aplicadas para reduzir os
impactos ambientais e os arquitetos também pensam em utilizar a energia eólica
e reaproveitar os resíduos orgânicos para a fabricação de biomassa.
Esta fazenda flutuante
possibilitaria a produção uma quantidade maior de alimentos orgânicos em um
espaço muito maior do que o usado no cultivo tradicional. Outro destaque deste
projeto é a instalação de sistemas tecnológicos de monitoramento e plantio, que
poderiam automatizar a maior parte do processo de preparo para o plantio e
colheita. Entre os alimentos que podem ser produzidos no complexo estão:
legumes, verduras, frutas e peixes. A previsão é produzir, anualmente, 8.152
toneladas de vegetais e 1.703 toneladas de peixes.
O projeto evita um grande
problema de impacto ambiental, que é a logística para a importação e exportação
de alimentos. Em um ambiente controlado é possível garantir a variedade e a
produção local, reduzindo o tempo e a distância entre o produtor e o consumidor
final.
Consumo consciente de alimentos.
É importante que as empresas dos
setores agrícola e de alimentos otimizem a produção e minimizem o desperdício
no processo de fornecimento de nutrição de qualidade e de promoção da saúde
para todos. Dada a limitação de terras agricultáveis, especialmente devido à
degradação pelo uso de técnicas inadequadas, preservar o meio ambiente e usar
os recursos naturais de forma eficiente e otimizada são dois pontos de
fundamental importância para uma produção alimentar sustentável, como é o
exemplo do projeto Forward Thinking Architecture. De que forma o consumidor
pode colaborar nesse processo? Ao comprar um produto alimentício, por exemplo,
o indivíduo deve buscar conhecer os impactos de sua escolha de consumo. Ao dar
preferência a produtos de empresas que seguem os Princípios Empresariais
descritos na publicação citada na matéria abaixo, o consumidor pode contribuir
para provocar impactos positivos não só no meio ambiente, mas também nos
indivíduos, na sociedade e na economia, especialmente se for um disseminador
dessas informações, levando outros consumidores a se comportar da mesma forma
em seus atos de consumo. *Com informações do site Ciclovivo.
Fonte: Instituto Akatu