Eu sou Amazônia: novo Google Earth lança primeiras histórias do Brasil



Todos estão ligados à Amazônia - seja pelo ar que se respira, pela água que irriga os alimentos, os ingredientes usados na medicina ou as alterações climáticas. Recentemente, o novo Google Earth lançou globalmente 11 histórias interativas que abordam diferentes aspectos da região amazônica, onde vivem 25 milhões de pessoas e oferece uma vasta diversidade cultural.

Cada história do projeto Eu sou Amazônia captura a complexidade da floresta que produz 20% do oxigênio do planeta e abriga uma em cada 10 espécies de animais. É possível conhecer a cadeia de produção de iguarias da floresta, como a castanha-do-pará e o açaí (nas prateleiras de supermercados de todo o mundo), ou descobrir como comunidades, que antes dependiam da extração ilegal, agora se reestruturaram com esforços sustentáveis.

A nova experiência mostra o cotidiano dos quilombolas, conta como a educação e a cultura reergueram diferentes povos e o papel da tecnologia na Amazônia, ampliando essas vozes para o mundo todo e abrindo a possibilidade para que qualquer pessoa, de qualquer lugar, possa se informar e aprender mais sobre a maior floresta tropical.

As 11 histórias trazem uma experiência detalhada sobre a Amazônia, contemplando desafios e ameaças a esse ecossistema e, por consequência, de todo o planeta - algumas delas foram produzidas por Fernando Meirelles, um dos maiores diretores do Brasil. Na seção Viajante, os povos da Amazônia compartilham suas vivências em um formato rico e interativo. É uma jornada profunda contada por meio de vídeo, mapas, áudio e realidade virtual em 360°, disponível hoje para desktops e dispositivos móveis em g.co/EuSouAmazonia.

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Eu sou Amazônia: uma experiência interativa entre as pessoas e a floresta


Eu sou Água: O volume de água que a floresta amazônica joga no ar percorre milhares de quilômetros, fazendo chover em toda área centro sul da América Latina. Entenda o processo de formação das chuvas que abastecem os reservatórios e irrigam as fazendas que produzem boa parte do alimento do mundo.

Eu sou Mudança: Após 40 anos de destruição desenfreada, Paragominas, no Pará, foi o primeiro município a adotar ações concretas para o controle do desmatamento e, hoje, trabalha para tornar-se a primeira cidade verde da região. Esta é a história da transformação de Paragominas.

Eu sou Alimento: A história dos produtos da floresta que alimentam não só os povos que vivem na região, mas também pessoas ao redor de todo o mundo. Fortalecer a cadeia de produtos alimentícios da Amazônia é uma das maneiras mais eficazes de manter a floresta em pé.

Eu sou Raiz: Há cem anos, a cultura dos Yawanawá quase se perdeu. Nos anos 1980, sua história mudou e a demarcação de seu território foi o primeiro passo. Esta é a história do povo Yawanawá e seus exemplos de empoderamento feminino e economia sustentável.

Eu sou Inovação: Os Paiter Suruí são formados por aproximadamente 1,5 mil integrantes que protegem 248.147 hectares de floresta entre Rondônia e Mato Grosso. Seu povo quase foi dizimado, mas encontrou na liderança de Chefe Almir Suruí o caminho para se fortalecer.

Eu sou Liberdade: A Amazônia brasileira é o lar de muitos quilombolas, descendentes de africanos escravizados. No Pará, fugindo da escravidão, eles estabeleceram suas comunidades e lutaram pelos seus direitos territoriais.

Eu sou Resistência: Os Tembé possuem uma história de resistência de 40 anos pelo direito à sua terra. Hoje, eles usam novas tecnologias para realizar a gestão e proteção do seu território, e garantir o futuro das próximas gerações.

Eu sou Resiliência: O desmatamento, o uso de agrotóxicos e as mudanças climáticas estão ameaçando os povos indígenas e as florestas do Xingu, a primeira grande terra indígena reconhecida no Brasil e, hoje, lar de 16 etnias.

Eu sou Aventura: Os Yanomami estão se preparando para levar turistas ao Pico da Neblina, em uma trilha de 36 km de caminhada pela floresta e que apresenta elevação que vai de 95 metros à 2.995 metros de altitude.

Eu sou Conhecimento: O povo Cinta Larga vive na Amazônia brasileira em um território demarcado de 2,7 milhões de hectares. Hoje, eles avançam na proteção de seu território por meio de seus projetos de educação.

Terras Indígenas: As Terras Indígenas representam cerca de 13,8% do território nacional e são essenciais para a sobrevivência dos povos e da conservação ambiental em todos os biomas brasileiros.
Fonte: EcoD

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