O designer coreano Hsu Sean projetou uma ferramenta útil à limpeza de áreas atingidas por vazamento de petróleo. Chamado Bio-Cleaner, o equipamento funciona como uma versão marinha de um aspirador de pó. Ele é lançado nos oceanos para sugar o óleo que permanece na superfície das águas.
Ele é lançado nos oceanos para sugar o óleo que permanece na superfície das águas. | Imagem: Divulgação |
Os vazamentos de petróleo sempre são motivos de alerta, pois além de poluir as águas, podem afetar brutalmente os animais marinhos. Outro problema decorrente de desastres deste tipo está relacionado à qualidade do ar, pois em alguns casos, a opção utilizada para controlar as manchas negras, é queimá-las, para impedir que continuem se alastrando. Este processo lança grande quantidade de gases de feito estufa na atmosfera.
O Bio-Cleaner possui uma bomba embutida que separa os resíduos da água e um compartimento repleto de bactérias capazes de degradar o óleo.| Imagem: Divulgação |
Pensando nisso, Sean desenvolveu uma maneira alternativa para resolver o problema. A opção é mais prática, mais segura e também mais limpa. O Bio-Cleaner funciona da seguinte forma: primeiro um helicóptero lança os pequenos equipamentos na área atingida pelo vazamento, após isso o equipamento começa a limpas a água. O mini-robô tem três braços para se movimentar, uma bomba embutida que separa os resíduos da água e um compartimento repleto de bactérias capazes de degradar o óleo.
A parte mais inteligente do dispositivo é um sistema de onda acústica, que emite ondas sonoras de alta frequência, capazes de manter os animais distantes da região afetada. Essa função repelente é de extrema importância, pois muitos animais acabam morrendo após terem contato com o petróleo.
Infelizmente o dispositivo ainda é apenas um conceito e não há previsão de que um dia ele esteja disponível comercialmente. O projeto ainda conta com outras possíveis características, que são difíceis de serem colocadas em prática, como um sensor capaz de rastrear óleo na água e uma bateria que fosse alimentada por água, para estar sempre em funcionamento no oceano. Com informações do TreeHugger e Yanko Design.
Fonte: CicloVivo