Cidade japonesa é considerada a capital solar do mundo

Com apenas 200 mil habitantes, a cidade japonesa Ota, localizada a 138 km de Tóquio, ostenta o título de Capital Solar do Mundo. Tal denominação deve-se à grande quantidade de residências equipadas com painéis solares para complementar a eletricidade. Atualmente, são mais de mil, sendo que metade dos equipamentos foi fornecida gratuitamente pelo governo para evitar apagões elétricos.

Tal fato deve-se a combinação do investimento maciço em energia solar feito pelas indústrias – abundantes na região e em constante expansão, o setor preocupou-se em elaborar projetos sustentáveis para a moradia de seus trabalhadores, novos habitantes da cidade – e os subsídios do governo. A tecnologia é utilizada na cidade desde 1998.
Mais do que utilizar as placas solares para o consumo interno de energia, os habitantes de Ota conseguem ainda vender a energia sobressalente, principalmente no verão. Em média, a produção extra de energia gera ao consumidor até U$ 50 por mês.
Conheça mais sobre Ota no vídeo abaixo.

Investimento
Ota pode ser um bom exemplo para o arquipélago asiático, que busca alternativas para suprir a demanda de energia após o blecaute nuclear do país. Em julho, a empresa japonesa Kyocera começou a construção da maior central solar do Japão, situada na ilha de Kyushu, e que irá integrar a rede elétrica do país.
Orçado em €235 milhões (R$563 milhões), o projeto terá a capacidade de 70 MW, eletricidade suficiente para 22 mil casas, além de evitar as emissões de 25 mil toneladas anuais de dióxido de carbono (CO2). Ao todo, serão 290 mil painéis solares para um espaço de 127 hectares.

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