Deficientes dão aula de eficiência


Essa é daquelas histórias inesquecíveis de inteligência comunitária --e um exemplo de serviço público, em que a regra, como sabemos, nem de longe é o entusiasmo. Um grupo de chamados "deficientes" dá uma aula de eficiência.
O Serviço Médico de Urgências (Samu), em São Paulo, acaba de ganhar o "Certificado Internacional de Eficiência" --selo mundial que exige uma rigorosa seleção para atingir padrões de excelência em atendimento médico.
Até aí, já seria bom, mas nada demais. Um fator decisivo para o selo dado a esse serviço médico foi a qualidade dos atendentes. E aqui vemos o milagre da educação.
Os atendentes são de baixa e, para completar, portadores de deficiência. Isso significa baixa escolaridade formal. Mas esse drama de estar à margem não foi um problema, mas uma solução: eles se mostram mais solidários com as vítimas das doenças. É gente que, no geral, seria tida incapaz para fazer qualquer coisa de útil no mercado de trabalho.
Tudo isso ocorreu porque o poder público foi aberto a uma experiência e, mais importante, uma entidade chamada Avape (Associação pela Valorização das Pessoas com Deficiência).
Diante de tanta mediocridade e pasmaceira no serviço público, esses "deficientes" viram professores de eficiência, transformando um problema em solução. Conheça mais detalhes da Avape aqui.

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