A mostra Favelacity Exchange (Intercâmbio Favela-Cidade) está no Studio-X, no RJ, na Praça Tiradentes, no centro da cidade.
A exposição apresenta imagens de projetos focados na transformação das favelas e na interação com o asfalto. A abertura terá encontros sobre a transformação sustentável da cidade, com diversas participações, como a do escritor Paulo Lins, autor do livro Cidade de Deus, além do presidente da ETH Zurich, Ralph Eichler.
Segundo o diretor de estudos de design urbano da universidade, Rainer Hehl, as favelas se tornaram um fator de inclusão social.
—As favelas vêm se tornando um importante fator para a inclusão social e o crescimento da economia. A ETH Zurich, junto com parceiros brasileiros, está estudando esse novo paradigma e desenvolvendo projetos para um desenvolvimento sustentável dessas moradias informais.
A exposição fica em cartaz até 8 de julho e a iniciativa tem como proposta trocar ideias com representantes locais, além de disponibilizar, dentro do espaço, uma série de imagens interativas de projetos que já vêm sendo desenvolvidos pela universidade em favelas no Brasil e ideias do que poderia ser feito nas comunidades do Rio de Janeiro.
Os projetos apresentados são o The City of Tomorrow (A cidade do amanhã), que pretende criar melhorias sustentáveis para a comunidade da Cidade de Deus, na zona oeste, e o Mobilize Brazil (Mobilize Brasil), que vai apresentar conceitos e projetos de mobilidade para a zona norte da cidade.
Projetos de moradia da ETH Zurich no Brasil
A ETH Zurich (www.ethz.ch) é uma das principais universidades no mundo com foco em pesquisa multidisciplinar e educação, e já desenvolve projetos em favelas brasileiras há mais de cinco anos.
A instituição colabora com outras universidades e agências no Brasil, usando o contexto local como um laboratório urbano de modelos sustentáveis para construir as “cidades do futuro”. A favela do Cabuçu, em São Paulo, está sendo modificada através do projeto (veja abaixo a imagem mostrando como ela vai ficar).
O presidente da ETH vai visitar, durante a semana de inauguração da exposição, universidades brasileiras, instituições de pesquisa e empresas privadas para negociar colaborações de pesquisa e intercâmbio de estudantes.
Fonte: R7
