Reunião sobre comércio de espécies selvagens aprova sanções a 7 países


Apreensão marfim  (Foto: US CBP/Divulgação)
Marfim apreendido em Los Angeles
 em junho. (Foto: US CBP/Divulgação)

Sete países podem perder seu direito de negociar dezenas de milhares de espécies selvagens depois que representantes dos países da ONU reunidos na Suíça concordaram nesta quinta-feira  (26) que eles devem ser penalizados pela falta de regulamentação rigorosa e por deixar de relatar seu comércio nessa área.
As sanções contra Comores, Guiné-Bissau, Paraguai, Nepal, Ruanda, Ilhas Salomão e Síria foram aprovadas por consenso dos delegados e devem entrar em vigor em 1º de outubro.
Elas proíbem essas nações de negociar legalmente qualquer uma das 35 mil espécies regulamentadas pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites, na sigla em inglês), que têm 175 países signatários, informou Juan Carlos Vasquez, porta-voz do escritório da ONU que administra o tratado.
As delegações dos países presentes ao encontro em Genebra aprovaram as suspensões comerciais para Comores, Guiné-Bissau, Paraguai e Ruanda com base em sua falta de leis nacionais para regular o comércio de espécies selvagens.
Elas também aprovaram suspensões contra a Guiné-Bissau, Nepal, Ruanda, Ilhas Salomão e Síria, com base na sua incapacidade de comunicar adequadamente o que estão fazendo para regular o comércio de espécies selvagens, como eles deveriam fazer segundo os termos do tratado Cites.
Para evitar as sanções, e a perspectiva de perder milhões de dólares, os sete países devem agora elaborar a legislação necessária ou apresentar os seus relatórios anuais de comércio até 1º de outubro. A Cites estima que o comércio regulamentado de espécies selvagens movimenta entre US$ 350 milhões e 530 milhões dólares por ano.
Nesta sexta-feira (27), os negociadores em Genebra devem tratar de um outro tema espinhoso: a eventual retomada do comércio legal de marfim, para permitir a venda de presas de elefantes que morreram naturalmente, foram considerados ameaça ou abatidos por razões ecológicas.
É a primeira vez que uma proposta como essa é feita desde a proibição internacional do comércio de marfim, em 1989. Fonte: G1

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