DA BBC BRASIL: Um parque indonésio em Bogor, na região de Java Ocidental, começou a produção de papel reciclado a partir das fibras presentes no estrume dos elefantes que moram no local.
O parque Taman Safari Park, em Bogor, tem 40 elefantes. Os animais produzem cerca de quatro toneladas de fezes diariamente.
Segundo as autoridades do parque, os elefantes têm uma dieta baseada em fibras e consomem muita grama e outro tipo de vegetação.
Como o sistema digestivo do elefante não consegue desintegrar totalmente a vegetação, o estrume tem muito material que pode ser usado como polpa na fabricação de papel.
Parte do estrume de elefante é usado como fertilizante e o resto como material para a produção de papel.
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| Como o sistema digestivo do elefante não consegue desintegrar totalmente a vegetação, o estrume tem muito material que pode ser usado como polpa na fabricação de papel. As fezes são processadas em grandes piscinas |
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| Parte do estrume de elefante é usado como fertilizante e o resto como material para a produção de papel |
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| As fezes de elefante são lavadas em tanques, para remover o odor |
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| A fibra retirada das fezes é aquecida por cerca de uma hora para matar as bactérias. As fibras que não podem ser usadas são removidas e o que sobra passa pela secagem |
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| A fibra é desinfetada e batida, a polpa é pressionada e transformada em folhas. A água é então adicionada para se chegar à grossura desejada |
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| As folhas são secas na sombra. A cada dia, o Safari Park produz pelo menos 200 folhas de papel a partir do estrume dos elefantes |
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| Este envelope é um dos produtos criados a partir das fezes do animal |
Para a produção de papel, as fezes são lavadas em tanques para a remoção do odor. A fibra retirada do estrume é aquecida para eliminar as bactérias e, depois da remoção das fibras que não podem ser usadas, o material é levado para secagem.
Estas fibras são então desinfetadas e batidas. A polpa resultante é prensada e transformada em folhas. Fonte: Folha de São Paulo
