Foto: Ambiente SP |
Nesse projeto a ideia é realizar trilhas subaquáticas gratuitas com foco em lições sobre o ecossistema e a importância da conservação no ambiente marinho. O percurso é de 150 metros por baixo d'água com cilindro de oxigênio.
Tudo é feito com acompanhamento de um mergulhador profissional. Ele sinaliza os pontos de interesse como o fundo arenoso, os tons de algas e os micro-organismos que compõem o ambiente. As informações e curiosidades são explicadas antes e após o passeio.
A ação integra o curso Educação Ambiental em Unidades de Conservação Marinha, criado pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a ONG Ecosteiros.
Para os leigos em mergulho e conservação marítima, as trilhas acontecem próximas ao costão rochoso da Ilha Anchieta. O local fica a poucos quilômetros do continente.
"Aqui falamos sobre como as mudanças climáticas poderiam afetar as cerca de 50 espécies de algas da região, por exemplo. É algo que as operadoras de turismo nem cogitam explorar", explicou o biólogo Kauê Senger ao Estadão.
Além da trilha subaquática, o projeto oferece passeio de natação em grupo de quatro pessoas com paradas em pontos de treinamento e de interpretação ambiental. Há ainda uma trilha "virtual", como opção para quem tem receio de entrar na água. Nesse caso, uma sequência de painéis reproduzem as atividades realizadas no mar. Com informações do Estadão.