Campanha “Segunda Sem Carne” reflete sobre consumo exagerado do alimento

A ideia é conscientizar a população sobre o impacto que uma alimentação baseada no consumo exagerado de carne tem sobre o meio ambiente, a saúde dos seres humanos e dos animais. | Imagem: Divulgação
Ser vegetariano pode ser uma mudança bastante radical para algumas pessoas. Por isso, uma iniciativa mais amena foi criada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo. Trata-se da campanha Segunda Sem Carne, que sugere substituir o alimento uma vez por semana.


A ideia é conscientizar a população sobre o impacto que uma alimentação baseada no consumo exagerado de carne tem sobre o meio ambiente, a saúde dos seres humanos e dos animais.

A mesma campanha já existe em outros países, tendo o apoio de diversos líderes internacionais. O Reino Unido, por exemplo, tem o ex-Beatle Paul McCartney como padrinho. No Brasil, ela teve início em outubro de 2009, em São Paulo, mas já foi estendida para outras cidades brasileiras.

Segunda-feira é o dia de colocar um novo projeto em prática. Geralmente, é o dia escolhido para cumprir a promessa de iniciar um regime, parar de fumar, começar a praticar uma atividade física. Esse fator é uma das explicações pela escolha da data. O principal motivo, de acordo com os organizadores, é que os brasileiros ingerem carnes em maiores quantidades durante o fim de semana, portanto estão mais propensas a ter uma alimentação leve às segundas-feiras.

Entre as celebridades que apoiam a campanha estão os cantores Marisa Monte e Gilberto Gil, a modelo e apresentadora Ellen Jabour e os atores Diogo Vilela e Cléo Pires. Veja aqui como colaborar também.

O grupo ressalta que apesar de no Brasil a palavra “carne” ser apenas relacionada à carne bovina, a iniciativa se aplica também a peixes, aves e qualquer outro animal. Para facilitar a adoção do hábito, a Sociedade Vegetariana Brasileira fornece receitas, dicas de nutrição, notícias e informações a respeito das razões éticas, ambientais e de saúde para aderir à ação. 
Fonte: CicloVivo

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