Relatório do Pnuma destaca práticas sustentáveis de empresas brasileiras

Abordar as oportunidades que as políticas de economia verde geram para o comércio sustentável e os incentivos que o comércio internacional podem criar para promover uma economia mais ambientalmente correta. Esse é o principal objetivo do relatório Economia Verde e Comércio — Tendências, Desafios e Oportunidades, lançado na primeira semana de maio pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).


O documento, que destaca iniciativas sustentáveis na indústria e comércio brasileiros, também analisa seis setores econômicos: agricultura, pesca, florestas, indústria, energia renovável e turismo.

O estudo ressalta a empresa brasileira de cosméticos Natura, que adotou o uso sustentável da biodiversidade como referência para inovação. O relatório lembra que a companhia desenvolveu alternativas vegetais para as matérias-primas petroquímicas, que permitiram reduzir o uso de carbono e criar uma nova linha de produtos baseados no uso sustentável da biodiversidade.

Madeira legal
Em 2010, relata o estudo, a empresa madeireira Rondobel, que atua no estado do Pará, se tornou a primeira companhia da América Latina a atender os princípios da organização não governamental (ONG) Rainforest Alliance, em prol da Verificação da Origem Legal (VLO), que examina se a fonte da madeira é legal.

Em 2011, as economias em desenvolvimento representaram 35% do investimento mundial em energia limpa, sendo que os investimentos no Brasil, China e Índia, responderam por quase 60 bilhões de dólares.

Em dezembro de 2011 a empresa foi auditada pela ONG Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) com base nos princípios da ONG Conselho de Manejo Florestal (FSC). Em junho de 2012, a companhia recebeu um certificado da FSC por suas atividades na floresta e na serraria.

Segundo o relatório, o certificado e o comprometimento da Rondobel com a sustentabilidade e a excelência ambiental abriram novos mercados para a companhia, pois, além das vendas domésticas, a empresa agora comercializa produtos para os Estados Unidos, Europa e Panamá.

Sustentabilidade na Amazônia
O documento também cita o programa Bolsa Amazônia, atualmente em operação na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Venezuela. A iniciativa busca a comercialização sustentável de produtos amazônicos, envolvendo comunidades rurais e as capacitando com informação.

De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento com abundantes recursos renováveis estão em boa posição para capitalizar as oportunidades oferecidas por produtos “verdes” e podem assim aumentar sua participação no mercado internacional de bens e serviços sustentáveis.

Em 2011, as economias em desenvolvimento representaram 35% do investimento mundial em energia limpa, sendo que os investimentos no Brasil, China e Índia, responderam por quase 60 bilhões de dólares, ou 90% dos investimentos dos países em desenvolvimento.

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