Dia 22 de maio Dia Internacional da Biodiversidade


O dia 22 de maio foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em em 1992, quando foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica (CDB), durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92), aCúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro.


O objetivo é aumentar a conscientização da população mundial para a importância da diversidade biológica, e para a necessidade da sua proteção em todo o mundo. Água e Biodiversidade foi o tema escolhido para o Dia Internacional da Diversidade Biológica (BID)em 2013.

A CDB destaca que a água é essencial para a vida e que nenhum ser vivo no planeta Terra pode sobreviver sem ela, logo, é um pré-requisito para a saúde e bem-estar, bem como para a preservação do meio ambiente.

O tema foi escolhido para coincidir com a designação da ONU de 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. Na verdade, o período de 2005-2015 é a Década Internacional para a ação “Água para a Vida”. Essa designação proporciona, segundo a CDB, uma oportunidade de aumentar a conscientização sobre esta questão vital e também para aumentar a ação positiva.

Fornecer água com qualidade para as necessidades das pessoas é um grande desafio para muitos países, seja qual for o seu grau de desenvolvimento. Nesse aspecto, no Brasil, asunidades de conservação (UCs), geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), têm buscado proteger os recursos hídricos que garantem o abastecimento de água para muitas cidades.

Em 2011, o ICMBio publico o “Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais”, que compilou 1.333 registros de 313 espécies da fauna ameaçada em 198 em UCs federais. Isso representa 50,6% das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção protegidas em 63,9% das unidades administradas pelo Instituto.

O órgão desenvolve, por meio de seus 11 centros de pesquisa, projetos de conservação da fauna, como o Tamar, que cuida das tartarugas marinhas; o Peixe-Boi, que protege essa emblemática espécie da fauna brasileira; e a Ararinha-Azul, que busca recuperar a população da ave, considerada extinta na natureza.
O grande desafio está na gestão das 312 unidades de conservação federais, que, somadas, ocupam 75 milhões de hectares, o correspondente a cerca de 8% do território nacional. Área muito maior do que vários países da Europa juntos.

A biodiversidade protegida pelas UCs federais fornecem importantes serviços ambientais à sociedade brasileira. Além da proteção e produção de água, essas UCs ajudam na regulação do clima, na geração de oxigênio e purificação do ar, na conservação de recursos genéticos usados para fins medicinais, na recreação em ambientes naturais, entre outras funções.

As unidades de conservação estimulam, ainda, o uso sustentável da biodiversidade, por meio da coleta e comercialização de produtos naturais nas reservas extrativistas, do turismo ecológico nos parques nacionais, da concessão para exploração de madeira nas florestas nacionais.

A CDB define normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da diversidade biológica em cada país signatário. Em linhas gerais, propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade e o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território. A Convenção foi assinada por 175 países, dos quais 168 a ratificaram, incluindo o Brasil (Decreto Nº 2.519 de 16 de março de 1998).
Fontes: CDB / ICMBio

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