Nova-iorquinos encontram outros usos para bicicletas partilhadas

Os postos de bicicletas públicas da cidade de Nova Iorque estão, a cada dia que passa, a assumir um papel mais amplo no que diz respeito ao uso que lhes é dado pelos habitantes da cidade. Eles já não servem apenas para estacionar os veículos – funcionam também para uma gama de actividades muito diversas e inesperadas.



São duras, medem pouco mais de 76 centímetros e têm entre 15 a 25 centímetros de largura. Mesmo assim, as estações de partilha de bicicletas são altas o suficiente para que um adulto apoie nelas o pé e amarre os atacadores enquanto anda pela rua, por exemplo.

Essa é apenas uma das utilidades mais simples que lhes pode ser dada. Mas, ocasionalmente, estes postos podem ser vistos a ser usados como equipamento de ginástica, com ou sem as bicicletas estacionadas. Há quem use as barras verticais como auxílio para tonificar o corpo. Outros sentam-se mesmo nos veículos estacionados – sem os alugar – e usam-nos para pedalar sem sair do lugar.

Também se tornou comum estas estações servirem de assento temporário exterior, quando os restaurantes estão cheios ou por quem simplesmente gosta de fazer as suas refeições ao ar livre – segundo o New York Times, há mesmo quem afirme preferi-las às mesas e cadeiras públicas, por serem mais altas.
Por incrível que pareça, estas estruturas servem até a quem precisa de mudar de roupa. Na Grand Central Terminal já foi visto um homem a usar o sistema como vestiário, colocando nele o seu saco de ginásio – a seguir despiu uma t-shirt suada, colocou o desodorizante e vestiu uma camisa limpa.

Os postos de estacionamento fazem ainda a delícia das crianças que, montadas em cima das bicicletas, brincam às perseguições e se entretêm com o equipamento como se este tivesse sido concebido exactamente para seu entretenimento.

Infelizmente, as estruturas têm atraído também todo o tipo de resíduos urbanos. Numa estação de Brooklyn foram encontrados morangos apodrecidos, batatas fritas, latas de bebidas alcoólicas e um maço de cigarros esmagado – tudo espalhado em cima de espaços desocupados.


As estações do sistema de partilha de bicicletas estão a servir para mostrar uma máxima do planeamento urbano da cidade: quando se constrói uma coisa, os nova-iorquinos encontram forma de tirar o máximo partido dela.

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