Postado por Ricardo P. Maluf
Há muito que os ônibus elétricos são vistos como o futuro do transporte da maioria das cidades e megacidades de todo o mundo – especialmente na Ásia –, mas o custo do investimento tem retraído o mercado e, com isso, a sua massificação nas ruas.
Há muito que os ônibus elétricos são vistos como o futuro do transporte da maioria das cidades e megacidades de todo o mundo – especialmente na Ásia –, mas o custo do investimento tem retraído o mercado e, com isso, a sua massificação nas ruas.
Mas isso não quer dizer que as empresas tenham parado a sua investigação e inovação. Um dos exemplos é o Tosa, o ônibus elétrico da ABB. A empresa suíça apresentou no início de Agosto alguns argumentos que podem fazer a diferença na hora de escolher qual o melhor modelo para circular nas ruas.
Segundo o Financial Times, que foi convidado para a apresentação do modelo, o ônibus é articulado e tem capacidade para 135 pessoas. E tem um grande trunfo: pode ser carregado em apenas 15 segundos, o tempo necessário para todas as pessoas entrarem no veículo.
Caso o ônibus passe o dia todo a circular, bastam três ou quatro minutos, no final da linha, para o carregar – os postos são em forma de candeeiro de iluminação, mas mais robustos.
Conta o Financial Times que, durante a apresentação do modelo, uma tempestade de vento e granizo aterrou em Genebra, o que obrigou todos os motoristas da cidade a pararem os seus autocarros. Perante os jornalistas, o gestor global de produto da ABB, Olivier Augé, não escondeu alguma preocupação, mas o ônibus elétrico respondeu bem depois do caos.
O mercado dos ônibus elétricos valerá cerca de €41 mil milhões (R$ 130 mil milhões) dentro de alguns anos – na próxima década, para sermos um pouco mais exatos. Até lá, empresas como a ABB vão aproveitando para investigar novas formas de tornar o ônibus menos dependente dos carregamentos e, claro, mais baratos para as transportadoras que os quiserem comprar.
Fonte: Green Savers
