A fratura hidráulica, também chamada de fracking, é uma prática que está sendo muito utilizada
por companhias de petróleo e gás para aumentar suas produções, e vem gerando
bastante polêmica.
Este tipo de extração agride gravemente o meio ambiente por
se tratar um processo que consiste na perfuração e injeção de fluídos químicos
no solo para elevar a pressão, fazendo com que haja fratura das rochas e a
liberação do gás natural.
Nos fluídos usados existem cerca de 600 produtos tóxicos,
incluindo agentes cancerígenos. Cada poço pode ser fraturado até 18 vezes e são
necessários de 400 a 600 caminhões tanque de água para cada operação. O fluído
que é usado é deixado a céu aberto para evaporar, tornando o ar contaminado e
contribuindo para o surgimento de chuvas ácidas.
Durante o processo as águas subterrâneas próximas, usadas
para abastecer cidades da região, também ficam poluídas. Houve mais de mil
casos de contaminação próximos a área de perfuração.
A exploração do gás é muito comum nos EUA com mais de 500 mil
poços ativos. As toxinas que vazam durante o processo estão causando a morte de
diversas espécies aquáticas, pois prejudicam a qualidade da água, fazendo com
que ela esteja mais ácida, desenvolvendo graves lesões nos peixes.
Este processo de extração está sendo fortemente questionado
por um grupo de ambientalistas e sociedade civil que querem a suspensão
imediata desta prática. Um estudo publicado recentemente afirma ainda que o fracking pode estar ligado à presença de terremotos.
Conforme a pesquisa, pelo menos 109 terremotos foram registrados no estado de
Ohio, em um período de 14 meses. Os fenômenos teriam começado após 13
dias do início das fraturas hidráulicas na região.
Fontes:
Fonte: Planeta Água