A Sigge Architects, em parceria com a Global Accommodation Management, propôs a criação de uma série de hotéis e apartamentos flutuantes para o Mundial de futebol de 2022, no Catar. O país está preocupado com o alojamento dos turistas e estas infra-estruturas poderão ajudar a acomodar mais de 25 mil pessoas, de forma energeticamente eficiente.
Os hotéis serão acompanhados por apartamentos de luxo e farão parte de uma nova ilha chamada Oryx Island, ao largo da costa de Doha. Os empreendimentos propostos pelo estúdio de arquitetura terão ligação a terra por meio de barcos e novas linhas de trânsito.
Segundo o Inhabitat, esta nova ilha será equipada com os seus próprios serviços públicos e de energia, sendo que os novos edifícios ficarão fora da rede elétrica do Qatar.
Os hotéis terão uma fábrica independente de tratamento de resíduos, geração de energia e reciclagem. Desenhados para serem um luxo na natureza, os empreendimentos vão contar com interiores de design moderno, com grandes paredes de vidro que permitam desfrutar da vista para o oceano. A esperança e a promessa é a de que esta ilha possa ser reaproveitada para outros eventos e possa ser rebocada para outros locais.
O Catar tem recursos e dinheiro que permitem realizar estes planos. A Barwa Real Estate Company desenvolverá a Oryx Island, por um custo de €4 milhões (R$ 12 milhões).
Estes hotéis flutuantes são uma boa solução para a necessidade contínua de habitação durante a era do degelo, embora o seu impacto ambiental provavelmente afete a estabilidade da vida marinha e a qualidade da água na região.
Nada sustentável será, no entanto, a utilização de escravos nas obras dos estádios e outras-infraestruturas relacionadas com o Mundial 2022, como a FIFA anunciou ontem. Leia a notícia do The Guardian.