Incríveis projetos de energia solar pelo mundo - painéis solares na arquitetura.



Bairro solar Schlierberg

O bairro solar Schlierberg, em Friburgo, Alemanha, é capaz de produzir quatro vezes mais energia do que consome, provando que uma construção ecológica pode ser muito lucrativa.



O bairro é autossuficiente em energia e atinge isso através do seu projeto de energia solar, que utiliza painéis fotovoltaicos dispostos na direção correta. Parece uma estratégia simples, mas geralmente, os projetistas pensam nas instalações solares tardiamente, e dessa forma os painéis perdem parte de sua eficiência.





A vila, projetada pelo arquiteto alemão Rolf Disch, enfatiza a construção de casas e vilas que planejam as instalações solares desde o início do projeto, incorporando inteligentemente uma série de grandes painéis solares sobre os telhados. Os edifícios também foram construídos dentro das normas de arquitetura passiva, o que o permite produzir quatro vezes a quantidade de energia que consome.



O condomínio, com cerca de 11 mil m2, possui densidade média, tamanho balanceado, acessibilidade, espaços verdes e exposição solar.




Ao todo são 59 residências e um grande edifício comercial, chamado Solar Ship, que criam uma região habitável com o menor impacto ambiental possível. Nove das residências são apartamentos localizados na cobertura do edifício comercial. As residências multifamiliares possuem entre 75 e 162 m2.

Todas as casas são de madeira e construídas apenas com materiais de construção ecológicos. O conceito de cores foi desenvolvido por um artista de Berlim, Erich Wiesner.

As casas têm grande acesso ao aquecimento solar passivo e utilizam a luminosidade natural. Cada casa possui uma cobertura simples, com beirais largos, que permitem a presença do sol durante o inverno e protegem as casas durante o verão. Tecnologias avançadas como o isolamento a vácuo aumentam o desempenho térmico do sistema da construção.

As coberturas possuem sistemas de captação de água da chuva. A água é utilizada na irrigação de jardins e nas descargas de vasos sanitários. Os edifícios também utilizam lascas de madeiras para o aquecimento no inverno, diminuindo ainda mais o impacto no ambiente.

As instalações permanecem livres de carros, graças à garagem abaixo do edifício comercial, onde é organizado um sistema de compartilhamento de automóveis.



Alojamento alimentado por energia solar que abriga alpinistas.



Alpinistas da rota Gervasutti agora podem passar tranquilamente as noites em um módulo tubular sobre a borda da montanha Mt. Blanc, a quase 3.000 m de altitude, alimentado por energia solar.



Chamado de "Refúgio Gervasutti", a unidade de sobrevivência tem capacidade para 12 pessoas e foi projetada por arquitetos italianos da LEAPfactory, empresa especializada em alojamentos modulares para ambientes extremos.



O tubo, inteiramente pré-fabricado e levado ao local por helicópteros, foi construído a partir de materiais de alta qualidade, de impacto zero no ambiente em que foi instalado. Painéis solares no telhado produzem 2,5 kWh de energia solar, tornando-o completamente autossuficiente.






A parte externa da estrutura possui detalhes em vermelho para torná-la visível a longas distâncias. Beliches e armários de armazenamento ocupam a parte de trás do alojamento, enquanto uma sala com cozinha integrada e mesa de jantar completam o interior.




Uma grande janela dá aos privilegiados moradores uma ampla visão da bela paisagem dos alpes e um computador integrado fornece informações detalhadas sobre o clima.


Casa CANOPEA, a proposta vencedora do Solar Decathlon Europe 2012

O concurso Solar Decathlon Europe de 2012, patrocinado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos e pelo Laboratório Nacional de Energias Renováveis (NREL), premiou a Casa CANOPEA, da equipe francesa RHÔNE ALPES.


Coberto com painéis solares de 10,7 kW - que produzem energia mais que suficiente para seus dois pisos - este espaço verde também possui ventilação natural, um lugar para relaxar, e até mesmo uma lavanderia comum.


A ideia do projeto é criar "nanotorres" compostas por várias casas Canopea - empilhadas vertical e horizontalmente - gerando edifícios sustentáveis que podem responder à escassez de espaço urbano na França e no resto do mundo.

Organizadas por uma rede inteligente que monitora o aquecimento, resfriamento, a mobilidade, os serviços e redes sociais, estas "nanotowers" incluem jardins, espaços de armazenamento e um sistema de reciclagem, junto com um terraço ao ar livre que ajuda a prolongar o espaço interno. O projeto também ganhou o prêmio de acessibilidade, por permitir seu funcionamento para deficientes.

Estádio de Kaohsiung
Com jeitão futurístico, o estádio de Kaohsiung, em Taiwan, carrega o título de primeiro do mundo 100% movido a energia solar. Seu teto é recoberto por nada mais nada menos do que 8.844 placas solares, que fornecem energia suficiente para as 3,3 mil lâmpadas que iluminam o estádio e mais dois telões gigantes que transmitem os jogos.





O uso dessa fonte de energia renovável e limpa evita a emissão de 660 toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. Em formato que remete a ferradura de um cavalo, a arena criada pela firma japonesa de arquitetura Toyo Ito foi construída para os Jogos Mundiais de 2009 e tem capacidade para 55 mil pessoas.


Pavilhão Endesa - Solar House 2.0

O Pavilhão Endesa, Solar House 2.0, fica de frente para o mar e sua estrutura angulada dá suporte a uma série de painéis fotovoltaicos que garantem o fornecimento de energia limpa ao empreendimento desenhado pelo IAAC (Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha) com apoio da companhia de energia Endesa.


Sem a tecnologia e um projeto arquitetônico eficiente o edifício consumiria em média 20 kWh enquanto com a tecnologia aplicada produz 100 kWh através de 150 metros quadrados de painéis fotovoltaicos apenas no telhado.


De acordo com o IAAC, o prédio merece o apelido de Solar House (Casa Solar) porque além de aproveitar a energia do sol, "é feita quase totalmente de madeira, que nasce a partir do sol".

O pavilhão inteiro foi construído em apenas um mês. O projeto foi todo pré-fabricado com cortes precisos de cada peça, por meio de um processo digital. Os módulos da fachada foram produzidos e montados na fábrica, aumentando ainda mais a eficiência da construção.


As peças principais, com os painéis fotovoltaicos, também funcionam como beirais para proteger o edifício contra a radiação solar nos meses quentes, ou permitir a entrada de radiação nos meses frios. Assim, no inverno as janelas recebem insolação, e no verão ficam sombreadas evitando o ganho de calor.


Ponte de Blackfriars


A histórica ponte de Blackfriars, construída em 1869, vai tornar-se no próximo ano na maior ponte solar do mundo. A ponte, que divide Londres junto ao famoso Tate Modern, está a receber uma cobertura de painéis fotovoltaicos, que irão abastecer 50% da energia necessária para eletrificar a estação homonima.

Ontem foram colocados 2.200 painéis fotovoltaicos, cerca de metade do total que está previsto instalar na centenária estação. Até ao final do ano o trabalho estará terminado, pelo que em 2013 os primeiros comboios começarão a circular sustentavelmente.


Ao todo serão 6.000 metros quadrados de teto solar - o maior do mundo até à data - que será capaz de produzir 900 mil kWh por ano. Segundo as estimativas da cidade, o projeto irá poupar perto de 511 toneladas de emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera.

Desenhada e instalada pela Solarcentury, a engenharia solar do projeto utiliza módulos solares de alta eficiência produzidos pela Panasonic e terá iluminação natural. Finalmente, serão utilizados sistemas de captação de água da chuva.


Este projeto faz parte de um programa de mobilidade sustentável que levará comboios com mais composições no trajeto entre Bedford e Brighton, através do centro de Londres. Assim que esteja terminada, a estação receberá até 24 comboios por hora, que circularão pela capital britânica e poderão ser utilizados pelos seus cidadãos.

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