Vinte e três dos 120 países monitorizados pelo Global Hunger Index, que mapeia a fome global, fazendo “progressos significativos” no que toca a melhora da nutrição e segurança alimentar dos seus cidadãos. Ou seja, está diminuindo, bem pouco,a fome global.
De acordo com o ranking de 2013, que será apresentado esta semana, os 10 países com maior progressão são Angola, Etiópia, Malawi, Níger, Bangladesh, Camboja, Tailândia e Vietname. “Em 2000, a Ásia do Sul tinha um melhor resultado que a África subsariana, mas agora [ocorre o oposto]”, explicou o diretor do Institute of Development Studies, Lawrence Haddad. “Pensamos sempre que as piores notícias surgem de África mas, num nível regional, há um sério melhoramento desde 2006”.
Angola, por exemplo, encontra-se agora a amarelo. Ou seja, a fome é um problema “sério”, mas já não é “alarmante” nem “extremamente alarmante”.
O estudo diz ainda que o vermelho alarmante que se espalhada, em 2006, por todo o continente africano, é agora laranja. Muito do laranja passou para amarelo – que significa “sério mas não alarmante”. O Gana, por exemplo, está já no verde – ou seja, há fome “moderada”.
Infelizmente, ainda há países na zona vermelha, como o Burundi, Eritreia ou Comoros. Na Swazilândia, a fome não é tão extrema, mas há uma clara deficiência na nutrição. Segundo o Global Hunger Index, porém, a fome na Swazilândia subiu 38% desde 1990, algo absolutamente incompreensível.
“Há alguns fatores que explicam esta tendência, como o HIV”, revela Dominic MacSorley, diretor-executivo da Concern Worlwide.
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