Agricultores acreditam que drones podem revolucionar a agricultura


Nos últimos tempos, várias empresas começaram a equacionar o uso de drones para potenciar os seus negócios, como Amazon. No entanto, a utilização de drones nos Estados Unidos – que será o provável pioneiro da utilização destes aparelhos para fins comerciais – carece ainda de regras.


Ainda assim, Robert Blair, um agricultor do estado de Idaho não esperou pelo estabelecimento de regras por parte dos reguladores norte-americanos e, juntamente com um amigo, construiu o seu próprio drone. O aparelho foi equipado com câmaras de vigilância e é utilizado para monitorizar os seis quilómetros quadrados de exploração agrícola que este agricultor possui.

O aparelho construído por este agricultor é  do tamanho de um peru, refere o Huffington Post, com cerca de 4,5 quilogramas e 1,5 metros de comprimento e vigia as vacas e os campos de trigo, ervilhas, alfafa e cevada de Blair. “É uma óptima ferramenta para recolher informação e tomar melhores decisões e isto é apenas o início do que podem [os drones] fazer pelos agricultores”, afirma Robert Blair.

Os especialistas indicam que a agricultura será  o mercado comercial mais promissor para os drones, já que a tecnologia se adequa perfeitamente a grandes explorações agrícolas e vastas áreas rurais, onde as questões de privacidade e segurança são uma preocupação menor.

Actualmente, agricultores, investigadores e empresas estão a desenvolver aeronaves não tripuladas equipadas com câmaras e outros sensores para vigiar as colheitas ou monitorizar as doenças e a aplicação de fertilizantes ou pesticidas de alta precisão. Os drones são já utilizados na agricultura, mas em outros países, como o Brasil ou o Japão.

E as aplicações são consideráveis: os aparelhos podem ser utilizados para afastar pássaros, para polinizar árvores, monitorizar os sistemas de regra, de plantação ou colheita. A tecnologia pode revolucionar a agricultura, assim acreditam os agricultores, aumentando a saúde das plantações, melhor as práticas de gestão das explorações, reduzir os custos e aumentar os lucros.

Até agora, os drones têm sido utilizados para fins militares, mas o interesse em encontrar outras aplicações para os aparelhos está a aumentar. No entanto, estas possibilidades estão limitadas pela regulação do espaço aéreo e da privacidade, pelo menos nos Estados Unidos.

A Federal Aviation Administration (FAA), o regulador aéreo norte-americano, não permite uso de drones para fins comerciais. As empresas e investigadores podem apenas utilizá-los, sob autorização da FAA, para testes, voos experimentais e treino dos operadores.

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