De onde vem a sua água - Campanha da TNC aborda origem e conservação da água

A Grande São Paulo consome, hoje, 4% a mais de água do que há disponível nos reservatórios que a abastece. Se nenhuma ação for tomada no curto prazo, em menos de 10 anos, este percentual poderá ser quadruplicado, podendo a população e a indústria vir a sofrer as consequências da falta deste recurso vital.

O que você está fazendo a respeito?
Se a resposta for “nada” ou “não muito”, provavelmente será porque grande parte das pessoas que habitam os centros urbanos mal sabe de onde vem a água que consome no dia a dia, logo, não estabelece uma relação de proximidade com a questão ou um compromisso de protegê-la.

Reconhecer a origem da água que abastece uma cidade ou município é o primeiro passo para se elevar a conscientização e para se planejar ações adequadas de proteção dos recursos hídricos.

Afinal, você sabe De onde vem a sua água”? É com esta provocação que a TNC pretende mobilizar os moradores da maior cidade do país a fiscalizar e cobrar por medidas para proteção de suas principais fontes de abastecimento: os rios e lagos que compõem as bacias hidrográficas do PCJ (formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e do Alto Tietê, que vêm sendo gravemente impactados pela intensa urbanização, poluição e degradação dos ecossistemas naturais.

A Campanha De onde vem a sua água, produzida pela Agência África (Grupo ABC), faz parte de um esforço que a TNC vem empreendendo desde 2006 para demonstrar que a conservação e a restauração das matas ciliares é parte fundamental de uma solução economicamente viável para assegurar a disponibilidade de água limpa para a população da Região Metropolitana de São Paulo.

As florestas têm uma importância vital na proteção dos mananciais, pois são elas as responsáveis por filtrar a poluição e estabilizar o clima e os fluxos de água. Sem o bloqueio da vegetação, a chuva e os ventos levam terra, lixo e outros sedimentos para dentro dos rios, que se enchem de entulho e passam a ficar cada vez mais rasos, processo conhecido como assoreamento. Com o tempo, a quantidade de água diminui e a qualidade piora.

“É isso que vem acontecendo em São Paulo: as bacias hidrográficas não conseguem mais prestar o ‘serviço’ de fornecer água limpa e em quantidade suficiente para a população e para a indústria, assim como as soluções da engenharia, que envolvem obras de construção de novas estações de tratamento e tubulações, não conseguem, sozinhas, responder ao aumento de demanda por água. Por isso, é necessário melhorar a infraestrutura verde, isto é, é preciso proteger a vegetação.”, explica João Campari, diretor do Programa de Conservação da Mata Atlântica e Sanavas Centrais da TNC.

Com a campanha, a organização e seus parceiros esperam despertar o interesse da população sobre a origem da água que chega às suas casas, alertando-a para a importância da preservação ambiental e, assim, ampliar a participação pública nesse debate. “A água com a qual você lava seus alimentos ou dá banho nos seus filhos não vem da torneira nem da companhia de água. A água que consumimos é proveniente de um rio que nasce há quilômetros de distância. Precisamos conhecê-lo para poder e querer protegê-lo”, finaliza Campari.

Para saber mais. clique aqui.
Fonte: SOSMA

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