O
Chile vai aprovar brevemente uma taxa de €3,7 (R$ 11,2) por tonelada de carbono
emitida, uma legislação que irá entrar em funcionamento em 2017. A notícia foi
avançada pelo Responding to Climate Change (RTCC), que adiantou que a
legislação será aprovada na próxima semana.
Para
além de uma taxa de carbono, o plano alarga-se a outras taxas ambientais sobre
os óxidos de nitrogénio, dióxido de sulfúrico ou novos veículos. O objetivo
global é reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a poluição
atmosférica.
“O
Chile não é um grande contribuidor para as emissões de gases com efeito de
estufa, mas estamos muito vulneráveis”, explicou ao Business Green o diretor da divisão economia
ambiental do Governo chileno, Gariazzo Rodrigo Pizarro. “É do nosso interesse
nacional ver compromissos significativos em termos de alterações climáticas”.
A
legislação representa também uma mudança de paradigma das economias e governos
sul-americanos e latino-americanos no que toca à sustentabilidade. O Chile é o
primeiro país a avançar para legislação climática ambiciosa, mas outros irão
seguir-se nos próximos tempos: o México já tem uma taxa de carbono, a Colômbia
está a preparar uma legislação idêntica e Bolívia e Uruguai têm também
introduzido políticas climatéricas inovadoras.
Fonte: Green Savers