Universidade da Califórnia criou uma biobateria que permite aos usuários de smartphone carregar estes dispositivos através do suor

Se já existem poucas dúvidas de que o exercício físico é excelente para a saúde, agora ele pode contribuir diretamente para a sustentabilidade.

Isto porque um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, Estados Unidos, criou uma tecnologia que permite aos usuários de smartphone carregar estes dispositivos através do suor.

Para conseguir este feito improvável, os pesquisadores criaram uma tatuagem temporária capaz de transformar o suor em energia. Segundo uma apresentação feita na Sociedade Americana de Química (ACS), o dispositivo detecta o lactato, componente natural do suor e, quanto mais intenso for o exercício físico, maior será a quantidade de lactato produzida pelo corpo. Assim, durante uma atividade física intensa o corpo precisa de gerar mais energia por meio de glicólise, processo que produz o lactato.

Para tirar partido desta situação, a equipa da Universidade da Califórnia criou uma biobateria, um tipo de adesivo capaz de medir a quantidade de lactato no suor. Para além de detectar o composto orgânico, há uma enzina que retira os eletros do lactato e gera uma corrente eléctrica.

Nos testes, os pesquisadores mediram a quantidade de lactato no suor e a corrente eléctrica produzida enquanto os voluntários se exercitavam em bicicletas ergométricas com intensidades várias durante 30 minutos.

Segundo o Planeta Sustentável, os resultados foram surpreendentes. Os voluntários que se exercitavam menos do que uma vez por semana produziram mais energia do que os que o faziam de uma a três vezes por semana. Quem fazia exercícios mais do que três vezes por semana, por outro lado, produziu a menor quantidade de energia.


Isto acontece porque os mais sedentários ficam cansados mais rápido, o que faz com que a glicose aconteça mais cedo no organismo. Cada voluntário gerou cerca de 70 microwatts por centímetro quadrado de pele, mas os eléctrodos da biobateria geraram cerca de quatro microwatts – o valor não e alto, mas se a tecnologia for melhora – e será -, o carregamento de smartphones, relógios e outros dispositivos será uma realidade.
Fonte: Green Savers

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