Nem a recessão econômica travou o
desmatamento na Amazónia, segundo um estudo do Prodes divulgado dia 27 pelo Ministério do
Meio Ambiente. De acordo com o instituto, o desmatamento aumentou 16% entre agosto
de 2014 e julho de 2015, tendo em conta o mesmo período de 2013-2014. No ano
passado, recorde-se, o desmatamento tinha caído.
Nesses doze meses, foram
derrubados 5.800 km2 de floresta, o equivalente a cerca de quatro cidades de
São Paulo. Segundo a Folha de São Paulo, este aumento no desmatamento já tinha sido
apontado por outros levantamentos independentes, como o da ONG Imazon
(Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazónia).
O desmatamento é a principal
causa de emissão de gases com efeito de estufa do Brasil. Estes dados, por
outro lado, chegam em vésperas da Cimeira do Clima, que se inicia na
segunda-feira em Paris, e devem ser tema de conversa na capital francesa.
O estudo conclui ainda que houve
um aumento particularmente grande do desmatamento no estado do Mato Grosso.
“[Estes números] foram uma surpresa”, explicou a ministra do Meio Ambiente
brasileira, Izabella Teixeira.
Fonte: Green Savers