ONU e governo brasileiro fazem acordo por Copa e Olimpíada mais 'verdes



Representantes do Brasil, África do Sul e PNUMA participam
 de encontro em Brasília. Foto: Wilson DiasABr

SÃO PAULO - A Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 deverão promover práticas sustentáveis para diminuir o impacto negativo no meio ambiente. O compromisso, que é antes de tudo um acordo de colaboração entre as partes, foi firmado entre o governo brasileiro e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) nesta terça-feira, 9, durante encontro em Brasília para divulgação de relatório sobre a Copa de 2010, realizada na África do Sul.

Além dos dados sobre o último Mundial, o documento sugere medidas para tornar grandes eventos esportivos menos danosos para todo o meio ambiente, com especial atenção para a próxima Copa e Olimpíada, ambos sediados pelo Brasil.
Entre as sugestões estão o aumento nos investimentos voltados para tecnologias de menor impacto e diretrizes ambientais legalmente vinculantes que devem ser "inegociáveis e mensuráveis". Uma das reclamações do PNUMA sobre o atual relatório foi justamente a dificuldade em conseguir dados para a sua elaboração.
Relatório

O embaixador da África do Sul, Mphakama Mbete, também participou do encontro, que divulgou a pegada de carbono do último mundial. O índice ficou abaixo do previsto (1,65 milhão de toneladas de CO2e), de acordo com o relatório, que foi financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF). O resultado foi atribuído principalmente ao número menor de visitantes em relação ao previsto, ao uso de energia renovável e melhor sistema de transporte. Mas o PNUMA diz que os resultados poderiam ser mais expressivos caso medidas mais sustentáveis estivessem nos planos desde o começo dos preparativos.
"O relatório aponta muitas iniciativas exemplares, mas talvez a descoberta mais importante é que a África do Sul poderia ter obtido conquistas maiores se as medidas de sustentabilidade tivessem sido pensadas mais cedo e não no último momento", disse o Subsecretário-Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner. Fonte: O Estado de São Paulo

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