Livro com certificação ambiental é a nova tendência do mercado


Foto: MJaqueline/SXC

Em tempos de sustentabilidade, muitas pessoas se questionam se os livros eletrônicos não seriam mais ecológicos. A fim de impedir que o público leitor continue fiel às publicações impressas, o setor está em busca de soluções sustentáveis.

O mercado é competitivo e o público leitor tende a ser cada vez mais voltado às novas tecnologias. Mesmo assim, os velhos livros ainda têm o status e a preferência da maioria dos leitores. São para eles que o setor vem produzindo livros certificados ambientalmente.

Para adquirir o selo, a aposta está nos papeis sintéticos que levam em sua composição 75% de embalagens descartadas. No Brasil, o primeiro livro certificado foi “Intermitências da Morte”, do autor português José Saramago. Quando ele lançou-o exigiu que todo o processo de produção fosse sustentável, da floresta de eucalipto à gráfica, e tivesse selo verde.

A Companhia das Letras foi a responsável por atender ao pedido do aclamado escritor, responsável pelo único Nobel de literatura em língua portuguesa. Desde então, a editora adotou a certificação como norma. Segundo a diretora de produção da empresa, já foram produzidos 600 títulos e cerca de 200 mil exemplares certificados.

Em Santo André, bairro da Grande São Paulo, está a primeira gráfica ecológica da América do Sul. São mais de cinco milhões de livros de matéria-prima certificada. De acordo com a empresa, a produção nesta área está crescendo de 20% a 30% ao ano.
Há também empresas que optaram por trocar o livro pelo plástico. A vantagem é que eles duram mais, são bem mais resistentes, não rasgam e não têm problema se molharem.

Uma fábrica de Sorocaba, interior de São Paulo, por exemplo, recolhe plásticos em cooperativas para depois triturá-los e transformá-los em livros. O resultado é um papel sintético com 75% de embalagens plásticas descartadas como lixo, sendo que para cada tonelada produzida desse papel são aproveitados 750 quilos de plástico dos aterros. Além disso, o material consome 20% a menos de tinta e é mais leve. Com informações do Jornal da Globo.
Fonte: CicloVivo

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