O enorme cemitério de aviões proximo a Tucson, Arizona: não é muito fácil de distinguir com foto deste tamanho, mas observe à esquerda os bombardeiros B-52 com asas cortadas, no chão, para observação dos satélites russos (Foto: USAF)
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| Só nesta foto, cerca de 200 aviões de combate que fariam o sonho de forças aéreas mundo afora (Foto: USAF) |
É um espanto, algo quase inacreditável: mais de 4 mil aviões aposentados espalhados num imenso terreno no deserto do Arizona, perto da cidade de Tucson e ao lado da base Davis-Montham da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) — o maior cemitério de aviões do mundo.
Sob a guarda do 309º Grupo de Manutenção e Regeneração da USAF, lá estão eles — alguns modelos que, às centenas sob o ar seco do deserto, ainda são o sonho da maior parte das forças aéreas do mundo, como os F14 Tomcat ou, principalmente, os F15 Eagle, colossais bombardeiros B-52 de oito turbinas aposentados, helicópteros de ataque, de transporte e de resgate de todos os tipos, protótipos de aviões que não chegaram a entrar em serviços, gigantes aéreos de transporte como os C5A Galaxy.
Area destinada a caças do cemitério da Força Aérea no Arizona (Foto: USAF)
Há centenas de B-52 ali estacionados, sendo que 300 deles têm suas asas cortadas (veja bem à esquerda na foto principal) devido às negociações sobre redução de armas estratégicas com a antiga União Soviética (e, agora, com a Rússia) — as asas cortadas podem ser vistas por satélites de observação russos. Neste capítulo, o cemitério abriga mísseis inativos, como o Titan, de alcance intercontinental.
Agora, vídeo, feito durante uma excursão de turistas visitantes do adjacente Pima Air & Space Museum:
Fonte: Veja - Coluna Ricardo Setti
