Segundo Izabella Teixeira, as emissões diretas serão na
ordem das 60 mil toneladas. Estas já terão sido compensadas pelas empresas. “O
Mundial está a mitigar 100% das emissões diretas, que são as estabelecidas sob
o nosso domínio: hospedagem, construção e mobilidade”, explicou.
As emissões indiretas são geradas pelo transporte aéreo
internacional e as que não são relacionadas com roteiros definidos pelas
cidades-sede.
Segundo o Planeta Sustentável, uma das ferramentas que ajudou o Governo
brasileiro a calcular as emissões indiretas é o Passaporte Verde. O projeto,
desenvolvido em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tem o
objetivo de propor escolhas sustentáveis aos turistas.
Além da mitigação e compensação das emissões e da ampliação
do Passaporte Verde, os ministros brasileiros anunciaram, na semana passada,
políticas públicas na gestão de resíduos sólidos, com a inclusão de catadores
de material reciclável e coleta seletiva nas iniciativas, e a campanha Brasil
Orgânico e Sustentável, que irá distribuir kits de alimentos para os
voluntários e instalar, nas cidades-sede, quiosques de comercialização de
produtos orgânicos e da agricultura familiar.
Finalmente, todos os estádios terão o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). As
arenas Castelão, em Fortaleza, e Fonte Nova, em Salvador já receberam o
reconhecimento internacional. As certificações de seis estádios (Manaus,
Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife) devem ser
entregues até o início da competição, e as quatro restantes (Cuiabá, Porto
Alegre, São Paulo e Natal), até o final de 2014.
Fonte: Green Savers