Saiba como os smartphones descartados podem ajudar na proteção das florestas. Veja o video

Transformar os smartphones velhos em dispositivos de escuta autônomos movidos a energia solar. Este é o principal objetivo do projeto Rainforest Concetion (RFCx), que pretende agilizar o combate ao desmatamento, ao identificar a ameaça e alertar as autoridades em tempo real.

A iniciativa apoia-se no fato de que os atuais sistemas de detecção de corte ilegal nas florestas dependem de satélites e podem levar dias ou até semanas para consolidar os dados sobre uma ação criminosa.



Os aparelhos do RFCx, por sua vez, passam por um retrofit para poder detectar e identificar, a longas distâncias, sinais de atividades de destruição ambiental, como motosserras, tiros e animais em agonia por conta da caça furtiva.

Se angariado o valor mínimo desejado, de 100 mil dólares, será possível construir dispositivos suficientes para proteger até 300 quilômetros quadrados de florestas na África e no Brasil.
Primeiro, os dispositivos são instalados no alto das árvores, onde ficam quase invisíveis. Cada dispositivo capta continuamente todo o som ambiente, e pode detectar sons suspeitos, como o de motosserras, em até 1 quilômetro de distância.

Mensagem SMS
Depois de capturar o som de atividade ilegal, o dispositivo transmite um alerta para o servidor do programa Rainforest Connection, que por sua vez envia uma mensagem SMS para os órgãos de proteção.

Estes dados, disponíveis em tempo real, permitem com que funcionários de segurança das áreas verdes respondam com rapidez à atividade ilegal. Em projeto piloto numa reserva na Indonésia, a repreemenda aconteceu menos de 1 hora depois do alerta.

300 km2 de florestas
Segundo a descrição do projeto, que busca apoio no site de financiamento coletivo Kickstarter, os dispositivos são programados para funcionar em cobertura GSM mínima.

Se angariado o valor mínimo desejado, de 100 mil dólares, será possível construir dispositivos suficientes para proteger até 300 quilômetros quadrados de florestas na África e no Brasil. O próximo desafio será ganhar escala comercial. Até a manhã de quarta-feira, 9 de julho, o projeto havia angariado cerca de 68 mil dólares - o prazo final para contribuições é o dia 29 deste mês.
Fonte: EcoD

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