Em 2050, a população do planeta deve somar 9.1 bilhão de habitantes e a demanda por alimento pode aumentar em 70%. Neste cenário, o maior desafio do setor agrícola não será somente produzir toda essa quantidade, mas fazer com que todas as pessoas tenham seus pratos supridos com comida de qualidade.
Com isso em mente, o fundador do escritório de arquitetura Forward Thinking Architecture, Javier Ponce, desenvolveu o conceito das Smart Floating Farms (ou fazendas flutuantes inteligentes, em tradução livre para o português).
A ideia do arquiteto é aplicar às plataformas flutuantes multicamadas os conceitos de aquicultura, hidroponia-aeroponics e energias renováveis. Depois aloca-las próximas a áreas onde a demanda de alimentos é maior. As fazendas também poderão se tornar clusters automatizados, controlados por meio de softwares específicos.
De acordo com Ponce, o projeto é flexível e pode ser adaptado conforme a necessidade de cada lugar. Grandes cidades como Nova Iorque, Mumbai, São Paulo e Bangkok seriam locais ideais para receber as fazendas.
Para ele, essa não seria uma solução para todos os problemas relacionados à fome no mundo ou uma forma de substituir os métodos de agricultura tradicional. Porém, pode ser uma iniciativa complementar a tudo o que já existe para melhorar a qualidade de vida ao redor do globo e proteger o meio ambiente.
